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É identificado por pesquisadores do RS ancestral de dinossauro de 350 milhões de anos

Estudo feito por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) indica a necessidade de um rearranjo na árvore genealógica das espécies de primatas pesquisadas


Por Ana Modesto

Foto: Divulgação/Universidade Federal de Santa Maria

Nesta última terça-feira(25), a descoberta do dinossauro ancestral foi publicada no periódico britânico Biology Letters e Segundo pesquisadores da UFSM, este é o ancestral mais antigo de uma linhagem de dinossauros que pode ter existido no Rio Grande do Sul.


Os dinossauros deste período são divididos em dois grupos principais: Ornitísquios (quadril de pássaro) e Saurísquios (quadril de lagarto). Onde o primeiro é definido "pelo focinho em forma de bico e pela estrutura da pélvis que se assemelha à das aves", em contraste com os Saurisquiano "distinguem-se dos ornitísquios por sua estrutura pélvica, com o púbis(Pélvis masculina) apontado para baixo."


Foto: Púbis/Reprodução/Wikipédia

Os silessaurídeos é a terceira espécie do grupo, porém não são considerados dinossauros, portanto, são apenas "parentes próximos".


No entanto, de acordo com o estudo, os silessaurídeos iriam passar a ser vistos como dinossauros,pois o mesmo sugere um rearranjo na árvore genealógica, onde os silessaurídeos serão “ancestrais” dos ornitísquios. Como você pode observar na imagem abaixo:


Foto: Divulgação/Universidade Federal de Santa Maria

Os Saurísquios tiveram sua origem e evolução registrada na era mesozóica, nos períodos jurássico e cretácio. Já os Ornitísquios, que eram um grupo de dinossauros que possuíam chifres e armaduras, aparecem também nos períodos jurássico e cretáceo, entretanto, não há registro de nenhum fóssil de sua espécie no primeiro período que pudesse comprovar a origem dessas criaturas.


Os silessaurídeos eram quadrúpedes, com patas magras e longas e possuiam mandíbula alongada, em formato de bico, e se alimentavam de plantas e insetos, mas pesquisa sugere também que em sua versão mais primitiva alimentavam-se também de carne.

Paleontólogos contribuintes do estudo, acreditam ter encontrado na cidade de Agudo, na região central do Rio Grande do Sul, o material pertencente a esses ancestrais. Estado brasileiro se encontra muito próximo do local considerado o "berço dos dinossauros", a Argentina.



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