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  • Foto do escritorMayara Beani

Peste Suína Africana| O que é esta doença e como ajudar na prevenção

Novos relatos da doença na República Dominicana acenderam os alertas nas américas

Foto: Pixabay

No final do mês de julho deste ano, um novo relato da Peste Suína Africana (PSA) foi diagnosticado na República Dominicana. Esse é o primeiro registro da doença no continente americano desde os anos 80, quando foi considerada erradicada, após ocorrências no Brasil, em Cuba, no Haiti e na própria República Dominicana. O novo registro fez com que o Brasil e diversos outros países da região intensificassem as ações de prevenção.

Esta é uma doença que acomete apenas suínos domésticos e asselvajados (javalis e cruzamentos com suínos domésticos), não causando riscos à saúde do homem, porém, por ser altamente contagiosa, espalha-se rapidamente em criações de porcos, pondo em risco a situação econômica do país e de milhares de pequenos produtores.


Segundo informações disponibilizadas pela EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) “...Uma avaliação superficial do prejuízo da introdução do vírus na população de suínos do Brasil, ficaria em torno de US$ 5,5 bilhões, baseado no número de suínos abatidos por ano”.


A PSA se apresenta de formas variadas dependendo das condições prévias de saúde do animal, podendo variar desde sinais clínicos leves (febre baixa, sinais respiratórios, perda de apetite) até formas agudas ou hiperagudas, causando febre alta, letargia, hemorragias na pele e até morte súbita com poucos ou nenhum sinal clínico.


A sua transmissão se dá principalmente pelo contato direto entre animais contaminados e não contaminados, porém o vírus permanece viável mesmo durante o processo de decomposição dos cadáveres, além de se manter ativo por 11 dias nas fezes, por meses na medula óssea, por 15 semanas na carne refrigerada e congelada, e entre 3 e 6 meses em presuntos e embutidos curados não cozidos ou defumados.


Sendo assim, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), vem adotando medidas preventivas e de monitoramento da PSA, orientando os produtores, estreitando controles de importação nos portos e aeroportos, melhorando o controle dos descartes de alimentos das aeronaves e fornecendo orientações gerais à população.


Relembrando, a PSA não confere riscos à saúde humana, mas os danos econômicos seriam críticos. Seguem abaixo, no post do MAPA, algumas recomendações ao cidadão comum sobre como auxiliar na prevenção.

Caso queira mais detalhes sobre a Peste Suína Africana, consulte o Artigo Especial da EMBRAPA sobre o assunto.

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