Tragédia do Ninho: Eduardo Bandeira de Mello e outras 7 pessoas são indiciadas
- Femme News
- 30 de jun. de 2020
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Os indiciados deverão responder por dez homicídios culposos e três crimes de lesões corporais culposas
Por Luana Silva

Na última segunda-feira (29), o Ministério Público do Rio de Janeiro recusou a proposta dos indiciados pelo incêndio no alojamento do Centro de Treinamento do Flamengo, a qual pedia para evitar processo criminal. A tragédia aconteceu em fevereiro de 2019, matando 10 jovens e deixando 3 feridos, todos eram jogadores da categoria de base do time.
Com isso, o ex-presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, irá responder por homicídio Culposo, quando não há intenção de matar. Membros e ex-membros da diretoria do Flamengo também serão incriminados, assim como funcionários da NHJ, empresa responsável pela adaptação e manutenção dos contêineres que serviam de alojamento no Ninho do Urubu, totalizando 8 indiciados.
“ Não restam dúvidas, diante das provas produzidas em sede policial, que uma série de condutas imprudentes e negligentes, por ação e omissão, em tese praticadas pelos indiciados, de fato concorreram de forma eficaz para a ocorrência do incêndio, bem como das mortes e ferimentos dele decorrentes”, declarou o Ministério Público em nota oficial.
Além disso, o MP também fez críticas ao Flamengo devido a postura do time nas negociações com as famílias das vítimas. “O Flamengo vem permanentemente procurando mitigar pagamentos de indenizações às famílias das vítimas do incêndio, aumentando o desespero das mesmas, numa nítida tentativa de não sofrer qualquer prejuízo econômico decorrente do grave fato a que o próprio clube deu causa”. O clube optou por não se pronunciar publicamente, apenas no processo.
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