Termo de responsabilidade é enviado aos pais para a voltas às aulas em São Paulo

No documento enviado pelas escolas determinam que a responsabilidade é dos pais caso a criança seja contaminada

Por Larissa Marques

Foto: Reprodução/Zanone Fraissat/Folhapress

Com o retorno de volta às aulas presenciais ainda sem data definida na cidade São Paulo por causa do surto do novo coronavírus, escolas da rede estadual da cidade estão entregando aos pais um termo de responsabilidade caso ocorra a contaminação em seus filhos.

A saber, no termo de responsabilidade está sendo apresentado aos pais ou responsáveis pela criança duas opções. A primeira é não autorizar a ida da criança, e como obrigação garantir que as atividades devem ser cumpridas nas plataformas digitais. Dessa forma, deve ser garantido que o aluno tenha um bom rendimento para que possa ser avaliado de forma adequada.

A segunda opção do termo é de autorizar o retorno do aluno às aulas presenciais, no entanto há alguns itens que devem ser cumpridos visto que há o conhecimento do risco. Dentro dessas obrigações a serem cumpridas, estão:

• Caso haja o contágio da covid-19, o responsável legal será responsabilizado, pois o vírus circula em todo o mundo e não somente na escola;

• Deve cumprir todas medidas de segurança que a escola estabelecer, e que deverá utilizar os EPis, que são os equipamentos de proteção e serão solicitados pela escola;

• O aluno irá participar de um revezamento porque não irá frequentar a escola todos os dias;

• O funcionamento das escolas será diferenciado;

• Por fim, as atividades deverão ser feitas e entregues nas datas solicitadas pelos professores.

Além das obrigações a serem seguidas caso haja a permissão do aluno para a volta, o termo ainda apresenta algumas questões se o aluno pertence ou não ao grupo de risco e se possuem os equipamentos de proteção individual (EPis) para o retorno.

Foto: Reprodução/G1

A princípio, o retorno das aulas seria para o dia 8 de setembro na cidade. Porém, para que essa data se mantenha há alguns critérios estabelecidos que teriam que ser cumpridos. Primeiramente, que a permanência de todas regiões do estado estejam na fase amarela de flexibilização por pelo menos 28 dias seguidos; posteriormente, que na atualização do anuncio do plano no dia 4 de setembro, as áreas de fase amarela estejam estabilizadas e confirmadas e por último que as redes de ensino pública e privada apresentem planos e protocolos para o retorno.

No entanto, Bruno Caetano, secretário municipal de Educação, informou na última segunda-feira (03) que é pouco provável que a voltas às aulas presenciais sejam no dia 8 de setembro.