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Tecido capaz de matar o vírus da Covid-19 é desenvolvido

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    Femme News
  • 7 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Segundo pesquisadores brasileiros envolvidos no desenvolvimento, dentro de dois meses será apresentado o tecido antiviral capaz de matar a Covid-19


Por Larissa Marques

Foto: Pixabay

Pesquisadores brasileiros de institutos de pesquisa como o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio) desenvolveram um tecido antiviral capaz de matar o vírus da Covid-19, segundo informações da Agência Brasil nesta quinta-feira (07). Neste projeto estão 15 pesquisadores, entre professores e alunos.


De acordo com a professora dos Programas de Engenharia de Nanotecnologia e de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Coppe, Renata Simão, dentro de dois meses esse tecido será apresentado com o propósito de utilização em mascaras, e dessa forma oferecer uma proteção aos profissionais de saúde que estão atuando durante o período de pandemia. Ainda segundo ela, o tecido está sendo produzido no Laboratório de Engenharia de Superfícies da Coppe/UFRJ.


Conforme declarou Renata à Agência Brasil, o que estão tentando fazer neste momento é desenvolver produtos que serão dispostos em tecido de algodão comum e aprimorá-los. “O que a gente está fazendo não é desenvolver o tecido e, sim, estamos modificando o tecido para garantir que ele tenha propriedades aprimoradas pelas modificações que fazemos nele”, explicou.


O tecido chama-se hidrofóbico e são considerados impermeáveis. Visto que o vírus é transmitido através de gotículas, principalmente de salivas, ao entrar em contato com esse tecido, o vírus não irá conseguir penetrar. Segundo Renata, caso penetre terá uma camada interna que irá contê-lo e nanopartículas que irão matá-lo.


Pesquisadores dos institutos e que estão cooperando na pesquisa, a princípio, querem que as máscaras tenham ao menos três camadas, dessa forma irá aumentar o fator de proteção. Ademais, além de pensar na camada de proteção também há a camada de conforto.


Os testes para a comprovação da eficácia dessas nanopartículas estão sendo feitos no Laboratório de Microscopia Eletrônica do Inmetro. E caso seja confirmada a eficiência do tecido irá proporcionar mais segurança e diminuirá o contágio, sobretudo em ambientes hospitalares. Além disso, estão sendo feitos testes de respirações e de saturação de dióxido de carbono (CO2) em parceria com laboratórios da Coppe.


A apresentação do tecido está prevista para daqui dois meses, e sendo concluído ele poderá passar para a fase de produção industrial. De acordo com Renata, o importante neste momento é produzir no mínimo, 500 máscaras de tecido hidrofóbico por semana para serem doadas. “Tentar produzir o mais rápido possível. Mas ainda este ano, com certeza”, declarou sobre questão de prazos de entrega.


Durante este período de desenvolvimento de vacinas e tecidos contra o vírus vale ressaltar a importância de pesquisas e que o país esteja fazendo parte. Renata avalia a importância de diferentes intuições que se reuniram para produzirem o produto. “Eu acho que isso é a coisa mais importante, além do apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), que é indispensável”, completa.


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