O Estado de São Paulo decidiu voltar à fase mais restritiva da quarentena com piora de internações
Por Marina Marques
O Estado de São Paulo decidiu retomar a fase vermelha a partir de sábado (6), às 0h e a medida será válida até o dia 19 de março. A decisão tomada acontece em razão do segundo dia seguido em que o Estado bateu recorde de internações por conta de infecções pelo coronavírus. Nas últimas 24 horas, São Paulo registrou mais de 2 mil novas internações, o número mais alto desde o início da pandemia, com isso, totalizando um número de 17.269 pacientes internados, desde os leitos de enfermaria como em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), das redes públicas e privadas.
Esta medida foi tomada para conter novos números de infectados e internações, já que os hospitais estão cada vez mais lotados e com chances de haver um colapso no sistema de saúde nas próximas semanas. Durante o anúncio, feito no Palácio dos Bandeirantes, o governador João Dória destaca:
"É a pior crise de saúde dos últimos cem anos. Há 41 dias, o Brasil tem mais de mil mortes por dia. Como se cinco aviões caíssem por dia matando todos os seus ocupantes. Isso é uma tragédia que pode ser ainda pior. Não podemos banalizar a morte. Um paciente de covid-19 é internado a cada dois minutos"
O que acontece na fase vermelha?
Durante a fase mais restritiva da quarentena, é importante saber o que irá funcionar pelo Estado e seus horários, evitando qualquer aglomeração ou punições. Neste momento haverá “toque de restrição” das 20h até as 5h e apenas atividades essenciais são permitidas:
Escolas e universidades;
Hospitais, clínicas, farmácias, dentistas e estabelecimentos de saúde animal (veterinários);
Supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres;
Delivery e drive-thru para bares, lanchonetes e restaurantes: permitido serviços de entrega;
Cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção;
Empresas de locação de veículos, oficinas de veículos, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos;
Serviços de segurança pública e privada;
Construção civil e indústria;
Meios de comunicação, empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
Outros serviços: igrejas e estabelecimentos religiosos, lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica e bancas de jornais.
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