Suécia incluiu o Brasil em fundo criado para cineastas de países com democracia ameaçada

O festival de Gotemburgo e governo sueco darão R$ 2,5 milhões a artistas que estão com a liberdade autoral em risco

Por Giovana Sedano

Imagem: Divulgação

A notícia sobre o fundo foi divulgada no dia 7 (sexta-feira) nas redes sociais do Festival e promete que irá apoiar desde o desenvolvimento até a distribuição de longas e séries dos cineastas. Os países escolhidos para receber o auxílio são: Brasil, Sudão, Ucrânia, Irã, Iraque, Síria e Turquia e tem o amparo do Ministério das Relações Exteriores do país.

"A partir de 10 de maio, cineastas de quatro partes do mundo poderão enviar suas inscrições ao festival. O fundo visa contribuir para um cinema diversificado, com maior liberdade artística e liberdade de expressão’’ – trecho da nota publicada no anúncio.

De acordo com o texto, a pandemia trouxe sérios problemas para a indústria do cinema, e que foi ainda pior onde há a predominância de "um sistema instável de economia e política".

Os interessados podem se inscrever no site a partir de 10 de maio e no mês de julho, e o processo seletivo é composto por membros da equipe do festival e correspondentes dos países que receberão o apoio. Ainda não temos uma data certa para o resultado, mas ele será anunciado no site.