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Sarí Corte Real se torna ré no caso Miguel

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    Femme News
  • 15 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Justiça aceitou o pedido de denúncia contra Sarí, que agora se torna ré em inquérito de abandono de incapaz com resultado de morte


Por Larissa Marques

Imagem: Reprodução/ TV Globo

Sarí Corte Real, esposa do prefeito Sérgio Hacker, de Tamandaré, se tornou ré no inquérito que apurava abandono de incapaz, que resultou na morte de Miguel Otávio de Santana de apenas cinco anos, filho de sua funcionária.

A saber, o juiz da 1ª Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital, José Renato Bizerra, aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público de Pernambuco contra Sarí. Na denúncia, que foi aceita na noite de ontem (14), o MPPE salientou o inquérito da Polícia Civil, por abandono de incapaz. Caso seja condenada, ela pode levar até 12 anos de prisão.

Em nota, o Ministério ressaltou o artigo 133 do Código Penal Brasileiro, o qual salienta que, “abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono, se resulta a morte a pena é de reclusão de quatro a 12 anos”.

Ademais, ressaltou o artigo 61, o qual as circunstâncias que agravam a pena é por ter sido um crime contra criança e em ocasião calamidade pública, no caso a pandemia de coronavírus.

O magistrado, ao aceitar a denúncia, alegou que houve indícios da autoria e “materialidade do delito, bem como a legitimidade do Ministério Público para propor a ação".

Para relembrar, no início do mês passado, a criança estava aos cuidados de Sarí, enquanto Mirtes, mãe de Miguel, passeava com os cachorros da ex-patroa. A criança de cinco anos caiu do nono andar, a uma altura de 35 metros, de um prédio em Recife. Em investigações, a polícia constatou que o fato de a primeira-dama ter liberado a porta do elevador e apertado o botão da cobertura, visto que a criança estava sozinha no elevado, permitiu os fatos que resultou na queda e morte de Miguel.

Entretanto, no depoimento, Sarí afirmou que não apertou o botão da cobertura do elevador, mesmo que as imagens da câmera tenham mostrado o contrário. Segundo ela, apenas simulou para que dessa forma conseguisse retirar a criança do elevador.

Ainda mais, ela chegou a pagar uma fiança de R$20 mil para aguardar as investigações, e dessa forma responder em liberdade após ter sido detida em flagrante pelo crime de homicídio doloso, quando não há intensão de matar.

Segundo o portal UOL, a defesa de Sarí Corte terá dez dias para se pronunciar, a contar a partir do prazo de recebimento da intimação, e assim responder à acusação. De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco, a defesa poderá oferecer justificativas e documentações. E caso, a agora ré não esteja acompanhada por um advogado, os autos serão encaminhados à Defensoria. “Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se a acusada, citada, não constituir defensor de imediato a Secretaria encaminhará os autos à Defensoria Pública para oferecê-la. Após os autos voltam conclusos para análise”.


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