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Foto do escritorMayara Beani

Ricardo Nunes, o vice de Covas, assumiu ontem a Prefeitura de SP

O que esperar da gestão de Ricardo Nunes após a morte do de Bruno Covas


Por: Mayara Beani

Ricardo Nunes MDB - Foto: Acervo pessoal/Facebook

Eleito vice-prefeito de São Paulo no pleito de 2020, Ricardo Nunes (MDB), prefeito em exercício desde 2 de maio, assumiu a prefeitura em definitivo após a morte de Bruno Covas neste domingo(16), por meio de um ato da mesa diretora da Câmara de SãoPaulo. Em seu primeiro ato, decretou luto oficial de 7 dias pela morte de Covas.


Ricardo Luis Reis Nunes (MDB), de 53 anos, é advogado, ligado à associação de

empresários da Zona Sul e à Igreja Católica, e com menos de dez anos de vida

política, antes de se eleger vice-prefeito na chapa PSDB-MDB, foi vereador por dois mandatos em São Paulo, onde compôs as bases petista e tucana. Considerado mais conservador do que Covas, tem como principais desafios nesta gestão, o enfrentamento à pandemia e a revisão do plano diretor da cidade, e tem afirmado que não pretende realizar grandes mudanças no plano de governo do tucano, e seguirá as orientações dele no comando da capital.


Seu histórico na política é marcado por tendencias conservadoras e apesar de se

afirmar como “um político de centro, sempre fui. Na campanha chegaram a me

classificar como de extrema direita, o que não é real. Quiseram me colocar essa pecha porque sou católico atuante”, afirmou em entrevista ao Jornal o Estado de São Paulo.


Como vereador, de 2013 a 2020, expôs suas posições contra políticas de diversidade de gênero – barrando menções a termos como gênero do Plano Municipal de Educação – contra o aborto e a favor da Escola sem Partido, além de defender fortemente a anistia e a regularização de templos religiosos irregulares na lei de zoneamento em 2016.


Na Câmara Municipal, ele fez parte da Comissão de Finanças e tem bastante

conhecimento sobre as contas municipais, integrou ainda integrou a Comissão

Parlamentar de Inquérito (CPI) do Teatro Municipal e presidiu a CPI da Sonegação Tributária.


Durante a campanha de 2020, esteve envolvido em uma suposta acusação de

agressão à esposa (que posteriormente mudou a sua declaração) e teve seu nome

citado em um inquérito que investiga irregularidades envolvendo empresas da família (que ele nega).


Como vice-prefeito tem comparecido presencialmente aos eventos em que Covas participava apenas virtualmente e mantinha-se ativo participando do grupo que discute o avanço da covid-19 e de operações contra festas clandestinas na pandemia.


Em carta publicada nas redes sociais, Bruno Covas disse confiar que Nunes daria

continuidade ao plano de governo dele, "priorizando o combate à pandemia e seus efeitos". Confira a carta na íntegra:


Carta do prefeito Bruno Covas comunicando o pedido de licença por 30 dias. — Foto: acervo pessoal/Facebook


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