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Revolução Constitucionalista

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    Femme News
  • 9 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Hoje se comemora 88 desta data histórica


Por Redação Femme News


Foto: Reprodução/ Internet

A Revolução Constitucionalista comemora 88 anos neste 9 de julho, iniciada por Pedro Toledo, interventor de estado, que se revoltou com a administração de Getúlio Vargas dando início ao movimento, sendo o primeiro grande levante contra o governo autoritário.

O movimento foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia dos estados garantidas pela Constituição de 1891.

Antes do governo de Vargas, a política brasileira era denominada café com leite, onde paulistas e mineiros dividiam o poder. Com isso, após a queda deste modelo com a chegada de Getúlio Vargas, a era cafeeira entrou em declínio e o café foi desvalorizado, tendo sido decretado a queima de milhares de toneladas de café para auxiliar a economia mundial, enquanto mantinha o alto preço do produto.


Após assumir o poder, Getúlio Vargas fechou o congresso nacional e deu fim aos partidos políticos, não foram realizadas as eleições presidenciais e deu início ao seu governo de decreto-lei. Com isso os paulistas se revoltaram, iniciando uma guerra civil, cujo o estopim foi a morte de quatro estudantes de direito. Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. A partir deste momento, a Revolução Constitucionalista foi decretada e toda a rebelião começou, com vários adeptos pelo país, incluindo também militares.


Ao final, o combate durou 87 dias e em 2 de outubro, na cidade de Cruzeiro, as tropas paulistas se rendem ao líder da ofensiva federal e no dia seguinte, 3 de outubro, assinaram a rendição. Como consequência, números oficiais da época relatam que houveram 934 mortes, porém estimativas não oficiais reportam até 2200 falecidos.


Feriado


O feriado em homenagem a esta data só foi aprovado em 1997, quando o governador do estado de São Paulo, Mário Covas, oficializou o dia 9 de julho como feriado civil na região.


Bunker da Revolução

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão

Durante este período, as tropas revolucionária criaram um esconderijo para guardar armamentos e bombas em Mogi Mirim, no interior de São Paulo. O abrigo possui 17 metros por 2,1 de altura, e segundo o Estadão, o bunker recebeu uma restauração, onde o governo estadual liberou R$ 90,8 mil para recuperar a estrutura e ainda 145 mil para o turismo da cidade, incluindo também o túnel histórico.

Mogi foi considerado município de interesse turístico em fevereiro do ano passado, por conta do papel na guerra e por ter ainda marcas históricas de 1932.


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