Retomada das salas de cinema precisarão de adaptações
- Femme News
- 24 de jul. de 2020
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Sessões com intervalos mais longos e redução de telespectadores estão sendo considerados. Porém ainda não existe um data definida, apenas os estados de RJ e SP cogitam agosto como possibilidade.
Por Ana Modesto

Com uma arrecadação batendo no máximo em R$ 100 mil em média nos fins de semanas, cinema brasileiro teve grande queda de arrecadação se formos constar anos anteriores de médias milionárias. E seus principais prejudicados são, principalmente, micros e macros cinemas que vivem disso.
E como uma forma de solucionar tal déficit, a reabertura desses estabelecimentos cinematográficos foi uma das respostas encontradas. No entanto, precisam ser bem planejadas e executadas para não piorar ainda mais as arrecadações, pois questão de ter uma população pouco preparada e com medo de sair de casa.
E como uma forma de amparar essas empresas exibidoras necessitadas, 200 empresas produtoras e distribuidoras se juntaram em prol dessa causa e criaram o movimento Juntos pelo cinema, onde dentre elas estão algumas exibidoras mais prestigiadas como: Globo filmes, Cinemark e Disney. Líderes do movimento cogitam criação de secretarias de cultura municipais e estaduais, que auxiliem também na padronização de protocolos sanitários.
De acordo com uma entrevista feita pelo G1, tanto donos de cinemas, líderes do movimento Juntos pelo cinema, como pelo presidente do sindicato dos exibidores paulista que foram questionados sobre as expextativas do futuro cinematográfico, tudo segue para mudanças, que são:
• "Intervalo maior entre as sessões para que haja higienização de todas as poltronas;"
• "Redução da capacidade das salas. Serão vendidos apenas ingressos para uma quantidade reduzida de poltronas, com um metro de distância uma da outra."
•"Lanterninhas ficarão nas salas para impedir que as pessoas desrespeitem o lugar marcado no ingresso;"
• "Pomoções de ingressos para aumentar a frequência;"
• "Uso obrigatório de máscara para funcionários e para o público;"
• "Medição diária da temperatura dos funcionários;"
• "Aumento das equipes de limpeza."
Dentre todos os custos de higienização e vigilância com os critérios para não alastramento da Covid-19, outro fator importante também preocupa as empresas da área como "O que acontecerá com os lançamentos mundiais já anteriormente programados?"
Para driblar a impossibilidade de lançar novos filmes e também a ausência de renda, cineastas apostam em filmes clássicos, como em cinemas DRIVE-IN. Oferecendo também promoções,parcerias em plataformas de streaming , lançamentos alternativos de longas em DVD, vendas de alimentos perantes lojas do próprio cinemas, sendo a mais vendida a famosa, "pipoquinha".
São Paulo é o estado que está a frente do restante em relação a reabertura dos cinemas, pois segundo o Secretaria de Cultura e Economia Criativa do estado:
"O início de atividades culturais com público sentado será autorizado após 28 dias consecutivos da região na fase amarela. O município de São Paulo, por exemplo, que está na fase amarela desde o dia 29 de junho, se permanecer na mesma etapa, poderá retomar essas atividades no dia 27 de julho".
No Rio de Janeiro, era previsto retorno para agosto, entretanto segundo a secretaria de cultura carioca essa data deverá ser adiada para o meio do mês.
De acordo com reabertura gradual da cidade, os cinemas entrariam na fase 5. Suas fases são estabelecidas mediante número de mortes e a taxa de ocupação de leitos por pacientes com Covid-19.
Mesmo sem data definida, alguns estados já demonstram como serão suas respectivas posturas e qual fase do plano de retomada vão entrar, perante fala:
"Diferentes governos estaduais e municipais e suas equipes dos órgãos de saúde estão em fase final na construção dos protocolos. Agora estamos aguardando a formalização oficial desses protocolos, para divulgá-los a todos exibidores", contou um deles ao G1.
Apesar disso, muitos estados ainda encontram-se longe de retomada, como o estado de Pernambuco; enquanto outros estados, como Minas Gerais, não existe uma data de previsão, só após controle pandêmico.
Fonte: G1
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