Segundo o ministro da saúde, Matt Hancock, a vacinação poderá começar na próxima semana
O Reino Unido anunciou, nesta quarta-feira (02), a autorização da aplicação da vacina contra a Covid-19 elaborada pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech. No mês passado, a Pfizer declarou, após concluir as três fases de testes, que o imunizante possui 95% de eficácia e que não apresentou efeitos colaterais graves.
O primeiro lote da vacina contará com 10 milhões de doses, que serão disponibilizadas, primeiramente, aos grupos de risco. Entre eles, estão os profissionais da saúde, idosos, pessoas que vivem em casas de repouso, incluindo os funcionários, e as que estão com a saúde debilitada.
No Twitter, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou que a vacina estará disponível na semana seguinte. Veja:
Devido à necessidade de armazenar o imunizante a -70°C, as aplicações serão feitas nos hospitais britânicos. Já no Brasil, este não será utilizado justamente por suas condições de armazenamento. Na última terça-feira (01), o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse: "Desejamos que a vacina seja fundamentalmente termoestável por longos períodos, em temperaturas de 2 a 8 graus, porque a nossa rede de frios é montada e estabelecida com essa temperatura". O valor também é um problema, pois esta será até 5 vezes mais cara do que a de Oxford, que será fabricada no Brasil pela Fiocruz.
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