Quem é Sara Fernanda Giromini, mais conhecida como Sara Winter
- Femme News
- 15 de jun. de 2020
- 2 min de leitura
Nome de ativista presa é referência a socialite que apoiava o nazismo

É uma ex-feminista de 27 anos, apoiadora do presidente Jair Bolsonaro e uma das líderes do movimento 300 do Brasil, os "300 do Brasil" são um grupo armado de extrema direita constituído por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que acampavam em Brasília.
Nascida em São Carlos, SP, filha de uma dona de brechó e de um pintor de paredes, a militante teve forte atuação no movimento Femen, grupo feminista, fundado em 2008 na Ucrânia por Anna Hutsol, mas atualmente baseado em Paris, que conheceu na internet em 2011.

Sara Winter vinha apostando na radicalização em seus canais pelas redes sociais, onde diz andar escoltada por seguranças armados, defende que membros do STF "sejam removidos pela lei ou pelas mãos do povo" e apoia o "extermínio da esquerda".
Entre abril e outubro do ano passado, atuou como coordenadora-geral de Atenção Integral à Gestante e à Maternidade do Ministério da Família, Mulheres, e Direitos Humanos, por indicação da ministra Damares Alves, com quem compartilha bandeiras contra o feminismo e o aborto.
No passado, no entanto, foi uma das fundadoras da variante brasileira do grupo Femen e chegou a "castrar" um boneco que representava o então deputado federal Jair Bolsonaro. Na ocasião, defendia pautas liberais, incluindo a construção social dos gêneros, o feminismo e a legalização do aborto.

A ativista sempre negou participação em grupos pró-nazismo, mas reconheceu que manteve contato com neonazistas pela internet quando era mais jovem.
Nas redes sociais, usuários destacaram que seu pseudônimo 'Sara Winter' faria referência a Sarah Winter, uma militante nazifascista britânica atuante durante a Segunda Guerra Mundial. Winter, contudo, afirmou se tratar de uma "infeliz coincidência".
Em 2014, a ativista chegou a publicar vídeos no YouTube em que pedia perdão aos cristãos por ter feito parte do Femen e publicou um livro intitulado "Vadia não! Sete vezes que fui traída pelo feminismo", em que narrava experiências negativas que teve dentro do movimento.
A partir de então, começou a flertar com pautas mais conservadoras, aproximando-se de personalidades como o deputado federal Marco Feliciano (Podemos-SP) e o presidente Jair Bolsonaro (à época deputado federal).
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