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"Presos que menstruam"

  • Foto do escritor: Femme News
    Femme News
  • 11 de jul. de 2020
  • 1 min de leitura

O encarceramento feminino no país e as condições precárias que elas passam


Por Andrea dos Santos


O título dessa matéria foi baseado no livro da jornalista Nana Queiroz, ativista pelo direito das mulheres e fundadora do movimento Eu Não Mereço Ser Estuprada. Nana percorreu vários presídios no país para relatar a situação das mulheres no sistema carcerário feminino brasileiro, traçando o perfil de algumas delas, expondo os problemas e desafios. O encarceramento feminino é cíclico e, este ciclo, contempla a exclusão social, a pobreza e a opressão perante uma sociedade.

Em todos os presídios que Nana percorreu foi constatado que o Estado não fornece absorvente e há falta de papel higiênico para suas necessidades, e quando engravidam precisam amamentar, as particularidades de diferença de gênero são ignoradas. Mulheres usam miolo de pão na ausência de absorvente e algumas delas são esquecidas pela família.

Segundo a Agência Brasil, o país tem uma das maiores populações carcerárias femininas do mundo, as prisões relacionadas ao tráfico de drogas correspondem à maior parte delas. Em 2016, foi feito um levantamento sobre o encarceramento feminino pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (Dapp/FGV) e mostrou que, entre 2000 e 2016, a população carcerária feminina aumentou 567%. Se considerados dados atualizados até 2018, o aumento se aproxima de 700%. 


Imagem: Coletivo Transforma MP

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