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Zoológico passa por reforma para se transformar em BioParque e compromete condições de vida dos animais
Nesta quarta-feira (14), a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) foi ao Zoológico do Rio de Janeiro para apurar a situação atual dos animais. Essa ação foi realizada um dia depois dos vereadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) visitarem o local e receberem denúncias sobre possíveis maus-tratos.
O zoológico está em reforma para se transformar em um bioparque, que priorizará mais espaço e liberdade aos animais, e possuía previsão de término para junho deste ano, mas as obras atrasaram devido à pandemia. Então, os animais vivem no meio de objetos e ferramentas, como tapumes, utilizados para isolar áreas, e máquinas.
Por conta de toda reforma, os bichos sofrem com os barulhos, com a sujeira e poeira, e com o desconforto e estresse de estarem no meio disso. Segundo o G1, os tratores são utilizados cerca de 8 horas por dia na rua e as jaulas dos animais se localizam do lado.
No dia 1º de outubro, o GLOBO mostrou o vereador Dr. Marcos Paulo durante uma vistoria no local e registrou barulhos, poeiras e animais cercados por tapumes, como leão, tigre e ursos. Entretanto, nesta terça-feira (13), na nova visita do CPI, algumas estruturas haviam sido removidas e, segundo a direção do BioParque, “as estruturas estavam sendo usadas para minimizar o estresse dos animais com as obras, mas as intervenções no local já foram concluídas”.
A Fundação Riozoo publicou em nota que “não há indício de problemas de saúde ou de estresse entre os animais e que o comportamento dos bichos é monitorado o tempo todo”.
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