Derek Chauvin, policial demitido, é acusado de homicídio culposo e assassinato em terceiro grau pela morte de um homem negro
Em maio de 2020, o ex-policial Derek Chauvin usou o joelho para sufocar e matar o ex-segurança George Floyd e agora foi libertado após pagar fiança de US$1 milhão. O assassinato de George Floyd gerou uma onda de protestos contra a violência policial e o racismo nos Estados Unidos e ganhou repercussão mundial.
Chauvin estava detido desde 29 de maio por sufocar Floyd com seu joelho durante 8 minutos e 46 segundos. Nos últimos 2 minutos, o ex-segurança não respondia mais e morreu em um hospital logo depois. O ex-policial é acusado de homicídio em segundo grau e assassinato em terceiro grau.
Libertado sob a condição de não voltar a trabalhar em segurança pública e de não se aproximar da família de Floyd, Derek Chauvin também perdeu sua licença para utilizar armas de fogo.
Ao longo dos 19 anos de carreira, o ex-policial recebeu mais de 20 queixas formais e duas cartas de reprimenda, segundo a Associated Press. Chauvin junto com mais 3 ex-agentes, considerados cúmplices, deve ser julgado em março. Com o pagamento da fiança ele aguardará o julgamento em liberdade condicional.
Se for condenado, Derek Chauvin pode pegar até 40 anos de prisão. Na audiência de setembro os réus afirmaram o uso de força adequada e que Floyd agia de modo agressivo. No entanto, o vídeo que viralizou nas redes mostra Floyd dominado no chão dizendo que não conseguia respirar. A família da vítima também contratou uma autópsia independente que atestou morte por “asfixia mecânica”.
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