Banco central afirma: “pix é um meio de pagamento, não rede social”
Criado em novembro de 2020, pelo Banco Central, o pix permite que o usuário faça transferências sem custo e a qualquer hora do dia. Com o intuito de baixar custos, promover a inclusão financeira e agilizar processos de pagamentos, o sistema ganhou uma outra conotação desde que viralizou na internet, a publicação de um usuário contando que a ex-namorada do seu primo, começou a transferir o valor de R$0,01 pelo sistema e aproveitou o campo de mensagens para tentar uma reconciliação com o antigo parceiro.
Após esse episódio, muitos brasileiros passaram a usar o pix como maneira de flertar, seguindo basicamente a ação destacada acima, eles transferem uma bagatela a pessoa de interesse e no campo da mensagem , fazem alguma cantada.
A partir dessa prática, muitos internautas começaram a divulgar no Instagram e no Twitter, as respectivas chaves pix e é aí que mora o perigo, uma vez que a exposição dessas chaves, principalmente se forem o CPF e o número de telefone, oferecem riscos, pois esses números são dados sensíveis, segundo o Banco Central.
O BC informou que o campo da mensagem foi criado para que informações sobre a transação fossem compartilhadas e não para situações adversas ao contexto e esclarece que ainda não é possível bloquear um uma chave nesse sistema e nem ter controle sobre o teor das mensagens enviadas pelos usuários.
Com apenas 3 meses de uso e colecionando memes pela internet, o pix teve em seu primeiro mês, 116 milhões de chaves cadastradas, movimentando um total de R$83,4 bilhões, segundo números divulgados pelo Banco Central do dia 16 de dezembro de 2020.
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