Golpistas usam sms, email e redes sociais para tentar roubar dados na fase de cadastro das chaves do Pix
O pix é um meio de pagamento instantâneo que possibilitará transferências e pagamentos em tempo real. È o novo sistema de pagamento instantâneo do Banco Central, que entra em funcionamento 16 de novembro. Geralmente os golpes são realizados através de links enviados por email, SMS e mensagens em redes sociais a fim de coletar informações pessoais.
Golpistas aproveitam a fase de iniciação do processo de cadastramento das chaves do Pix, para tentar roubar dados dos clientes e cometer fraudes bancárias. A chave representa o endereço da sua conta. Com os dados, os criminosos têm acesso à conta bancária da vítima e rouba seu saldo, realizando pagamentos fraudulentos ou transferindo para outras contas.
Através do Pix, os clientes de qualquer instituição financeira cadastradas no BC podem fazer operações como transferências e pagamentos a qualquer hora do dia independente do expediente bancário. Para isso basta ter a chave de endereçamento da pessoa para quem será enviado o dinheiro e o valor cai na conta em mais ou menos 10 minutos.
Para criar uma chave, a pessoa ou empresa precisa usar uma dessas quatro formas de identificação: CPF/CNPJ, e-mail ou número de telefone celular.
Para não cair no golpe é importante que os interessados em usar o Pix e registrar a chave de acesso devem sempre procurar os canais de atendimento das instituições financeiras ou de pagamento, inclusive os aplicativos instalados nos celulares.
O Banco Central informa que para confirmação da chave, a instituição enviará um código por mensagem de texto para o número de celular ou para o email que se quer usar como chave. Esse código deve ser usado no aplicativo ou no site do banco para confirmar o cadastro. O BC alerta que essa confirmação não é feita por meio de ligação telefônica ou por um link enviado por mensagem de texto ou por e-mail.
Veja o que fazer para evitar fraudes no Pix e para todas as modalidades eletrônicas de pagamentos ou transações:
Não clique em links desconhecidos e de origem duvidosa e não acesse páginas suspeitas. Confira o remetente do e-mail e se tem algum erro de digitação.
Não faça cadastro a partir de um contato telefônico de um suposto empregado do banco.
Dê preferência ao site do banco ou ao aplicativo.
Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo.
Não compartilhe o código de verificação recebido no momento do cadastro da chave do Pix.
Acesse apenas contas verificadas das instituições financeiras nas redes sociais.
evitar redes públicas ou conexões de wi-fi desconhecidas. Nesses casos, um fraudador pode se valer de fragilidades adicionais de segurança para interceptar o tráfego de dados e utilizá-los ilegalmente;
ter senhas reforçadas no aparelho utilizado. Na prática, o smartphone se tornará uma carteira digital e deve ser cercado de cuidados para evitar invasões e dificultar a ação de fraudadores;
manter os aplicativos sempre atualizados. A medida é essencial para ter certeza de que as atualizações de segurança também estão em dia;
certifique-se sempre da origem do boleto, código de barras, QR Code. Vale para qualquer modo de pagamento, inclusive o Pix. Esse cuidado evitará cair em golpes que fraudam esses elementos para enganar pagadores.
Em caso de suspeita, entre imediatamente em contato com sua instituição financeira ou procure o seu gerente, utilizando os chats dos aplicativos ou números de atendimento.
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