A ação contra o presidente apresenta tráfico de influência, advocacia administrativa e improbidade administrativa
Foi enviada à Procuradoria-Geral da República, pelo ministro Ricardo Lewandowski, uma ação protocolada pela deputada Natália Bonavides de uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro por envolver seu governo na defesa de seu filho Flávio Bolsonaro. Na ação, enviada ao PGR na última terça-feira (10), possui possíveis crimes de tráfico de influência, advocacia administrativa e improbidade administrativa de Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, e Alexandre Ramagem, diretor da Agência Brasileira de Inteligência.
"Estamos diante do possível uso de instituições de Estado para produção de provas em favor do filho do presidente da República. Tamanha subversão das instituições não pode ficar sem a devida apuração e sem a responsabilização cabível", disse a deputada.
Em 25 de agosto deste ano, alguns órgãos da esfera federal buscaram por provas que anulassem as investigações a respeito das transações financeiras entre Flávio Bolsonaro e seu ex-assessor Fabrício Queiroz, levando ao presidente a denúncia de uma provável organização criminosa existente na Receita Federal.
Em reunião no Palácio do Planalto, o presidente convocou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a Receita Federal e a Serpro (empresa pública de tecnologia da informação), para que buscassem pelas provas que apresentem irregularidades nos relatórios que possuem movimentações diferentes feitos pelo Coaf. O encontro também teve a presença das advogadas de Flávio, Luciana Pires e Juliana Bierrenbach.
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