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A influencer não esperava que tomasse tanta repercussão e agradece ao apoio: minha dignidade sendo restaurada”
Por Natasha Silveira
Nos últimos 6 anos, muita gente já ouviu falar (ou já viu) sobre a Mia Khalifa, atual influencer e comentarista esportiva, mas poucos sabem o que realmente existiu por trás de todos os seus vídeos e o que a ex-atriz enfrentou após se desligar da indústria pornográfica.
Neste domingo, fãs da Mia criaram uma petição online solicitando que seja feita a remoção dos vídeos em que ela atuou e que ela recupere o domínio dos sites adultos, o abaixo-assinado já chegou a 1 milhão de assinaturas. O apoio em redes sociais com o uso da hashtag #JusticeForMia chegou a mais de 745 mil publicações no Tik Tok, Mia também afirma já ter feito ofertas para a retirada e posse dos seus vídeos, mas não obteve nenhum retorno das empresas.
A influencer tem usado as redes sociais para contar e aconselhar as meninas sobre a sua experiência na indústria, depois de passar mais de 1 ano com os comentários de suas publicações bloqueados devido ao desrespeito e o ódio gratuito que despejavam pelo seu passado. Mia atuou, aos 21 anos, por apenas 3 meses e 11 filmes foram produzidos, no entanto, a carreira brilhante e milionária que tanto dizem na internet só a fez faturar cerca de US$ 12 mil, enquanto os produtores e sites adultos continuam lucrando milhões por todos esses anos em que ela se desligou da pornografia.
Devido aos comentários maldosos que recebe desde então, ela relata que isso afetou sua saúde mental e seu casamento, precisando iniciar terapia, mas os comentários ainda a cercam e até mesmo em seus relatos sobre a indústria pornográfica é possível encontrar pessoas dizendo que ela deveria voltar a atuar e que é graças aos vídeos que ela tem a fama e visibilidade hoje em dia.
Mas Mia Khalifa não foi a única ex-atriz que sofreu as consequências de suas atitudes e erros do passado, existem muitas outras atrizes que tentam se desvincular dos assombros que sofreram na indústria pornográfica, enquanto muitas delas sucumbiram ao suicídio. em 2008, um grupo de ex-atrizes se juntou para criarem o Pink Cross Foundation, onde tratam sobre os danos e abusos que sofreram dentro da indústria pornográfica. Em suas redes sociais, Mia sempre aconselha: "Meninas, não façam isso. Não vale a pena".