Por Andrea dos Santos
Na terça-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil é criticado de maneira equivocada por outros países do mundo que possuem interesse na região. Ele disse que "é uma mentira essa história de que a Amazônia arde em fogo".
Desde que o atual presidente do Brasil tomou posse, bateu-se recordes nos alerta de queimadas, como dados divulgados pelo Inpe. No ano de 2019, em junho, teve um aumento de 30% do número de focos de queimadas na Amazônia em relação a 2018, é o que informa o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) através do Programa Queimadas. O bioma Amazônia registrou, ao todo, 89.178 focos, enquanto o ano anterior totalizou 68.345. É o maior índice desde 2017 que contabilizou 107.439 focos. Ano no qual o atual presidente tomou posse.
No mesmo ano em agosto, diretor do Inpe Ricardo Galvão foi exonerado após Bolsonaro criticar dados do desmatamento. O Presidente falou que não acreditava no aumento do desmatamento e que suspeitava que o diretor do INPE, órgão responsável pelo monitoramento da Amazônia desde 1988, estava “a serviço de alguma ONG”.
O Ministro do Meio Ambiente queria aproveitar da pandemia do novo coronavírus para “passar a boiada”, seria a desregulação da proteção do meio ambiente, que incluem incentivo a grileiros, desmatadores e madeireiras. Enquanto isso, a Amazônia segue em chamas com índices de desmatamento estarrecedores.
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