É importante que a mulher saiba que existe a lei, que é crime e que ela precisa procurar ajuda
Na manhã desta quarta-feira (09), uma operação do Departamento Geral de Polícia de Atendimento à Mulher (DGPAM) prendeu 24 suspeitos de violência doméstica. Foram ao todo 35 mandados de prisão para 24 homens que cometeram algum tipo de violência contra a mulher e outros mandados de prisão foi por não quitarem a pensão alimentícia.
Segundo a Polícia Civil, a ação, que foi chamada de "Em Nome da Mãe", visa alertar para outra forma de violência, a paternidade imprudente dos pais irresponsáveis, as mães acabam tendo que arcar com tudo dos filhos sozinha, também foi deflagrada em referência aos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher.
Ao todo participaram da operação 14 delegacias de atendimento à mulher. Em entrevista coletiva, a diretora do DGPAM, a delegada Sandra Ornellas, afirmou que um dos suspeitos tinha duas acusações de estupro na Ilha de Paquetá, enquanto outro preso tinha oito registros de violência doméstica contra três mulheres. A dupla, assim como os demais investigados, estava sendo monitorada pelo setor de inteligência há alguns meses.
A diretora do DGPAM afirmou, ainda em entrevista, que a intenção da força-tarefa é incentivar as mulheres a denunciarem seus agressores e os devedores de pensão alimentícia. Dados da polícia revelam que o número de registros de ocorrência de violência contra a mulher diminuiu desde o início da pandemia da Covid-19, em março de 2020, devido a vítima permanecer em isolamento com seu agressor, em sua residência, dificultando a vítima de denunciá-lo.
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