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Jennifer Rodrigues

Operação Akuanduba mira integrantes do alto escalão do Ministério do meio Ambiente

O chefe da pasta Ricardo Salles e o presidente do Ibama Eduardo Fortunato Bim são alvos da investigação

Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta quarta-feira (19), 35 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e nos estados de São Paulo e Pará. Alguns endereços estão vinculados ao atual Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles e ao presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Fortunato Bim.

São investigados crimes contra a administração pública,como: corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação de contrabando, praticados por agentes públicos e empresários do setor madeireiro.

As ordens partiram do Supremo Tribunal Federal (STF).Essa ação recebeu o nome de Operação Akuanduba, que é uma divindade da mitologia dos índios Araras, que vivem no estado do Pará. De acordo com a lenda, caso alguém cometesse algum excesso, contrariando as normas, a divindade fazia soar uma flauta, restabelecendo a ordem.

Quebra de Sigilo

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou a retirada do sigilo da decisão que determinou uma série de medidas cautelares de busca e apreensão, quebra de sigilos bancário e fiscal e suspensão do cargo.

A decisão consta na Petição (PET) 8795. Entre as principais medidas estão a quebra de sigilos bancário e fiscal do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o afastamento do presidente do Ibama, Eduardo Bim.



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