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Após a grande explosão em Beirute na semana passada, a missão humanitária chefiada por temer auxiliará o país com itens básicos e na investigação da possível causa da explosão
Por Ana Modesto
A missão humanitária liderada pelo ex-presidente Temer ajudará levando itens básicos como: medicamentos e alimentos para as mais de 300.000 pessoas desabrigadas, como também na ajuda técnica da investigação das mais de 150 mortes e 3 mil feridos consequentes da explosão.
A explosão aconteceu no último dia 4 e devastou diversos bairros. Ocorreu em seguida de um incêndio que atingiu um armazém no porto de Beirute, que continha 2.750 toneladas de nitrato de amônio. Segundo o primeiro-ministro libanês, esses elementos químicos já estavam há seis anos guardados de maneira inapropriada.
O Líbano, que já se encontrava em uma crise, depois da explosão culminou em mais desequilíbrio político e humanitário, provocando cidadãos a se manifestarem nas ruas contra a corrupção e solicitando a antecipação das eleições.
O convite de Bolsonaro a Temer foi durante uma videoconferência organizada pela França e pela Organização das Nações Unidas (ONU) diante de líderes mundiais com intuito de debater a atual situação do Líbano. Entre eles se encontrava o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, da França, Emmanuel Macron, e o próprio representante do Líbano, Michel Aoun, que aproveitou a reunião para pedir ajuda com a recebimento de alimentos e na reconstrução da sua zona portuária.
Na videoconferência, Bolsonaro afirma que nos próximos dias o Brasil partirá para o Líbano por meio de uma aeronave da Força Aérea Brasileira com todos os recursos doados. Além disso, se lamenta de todas as famílias das vítimas da explosão perante fala:
"O Brasil é lar da maior diáspora libanesa do mundo. Dez milhões de brasileiros de ascendência libanesa formam uma comunidade trabalhadora, dinâmica e participativa, que contribui de forma inestimável para o nosso país."
Temer se pronuncia em nota se sentir "honrado com o convite feito pelo presidente Jair Bolsonaro para chefiar a missão humanitária do Brasil no Líbano". E ainda completa dizendo:
"Quando o ato for publicado no Diário Oficial serão tomadas as medidas necessárias para viabilizar a tarefa".
O presidente libanês se pronunciou declarando estar fortemente em busca do possível culpado da explosão, independente de quem seja. Como também estar pronto para enfrentar a corrupção e efetuar as reformas estatais necessárias. Já o Presidente dos EUA exige maiores investigações para entender o fato e relembra ao país todo o investimento feito até hoje.
Fonte: Uol Notícias, G1
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