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O Brasil chega à triste marca de 100 mil mortos pela covid-19

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    Femme News
  • 8 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

A pandemia da desigualdade social: a infecção pelo novo coronavírus mata mais na periferia do que em bairros nobres da cidade


Por: Andrea dos Santos



Imagem: pixabay

Neste dia (8), o Brasil conseguiu atingir a triste marca de 100 mil mortos pela covid-19, segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O total de óbitos registrados é de 100.240. Desde o primeiro caso registrado no Brasil foram menos de 5 meses para chegar a esta triste marca de óbitos.


Famílias que perderam algum ente querido nesta pandemia e não puderam se despedir de seu familiar no velório, pois de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde, os falecidos devido à covid-19 podem ser enterrados ou cremados, mas os velórios e funerais de pacientes confirmados ou suspeitos da doença, que juntam muitas pessoas em um ambiente fechado, não são recomendados.


Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou na segunda-feira (3), de acordo com a nota técnica “Aspectos Socioeconômicos da Covid-19: o que dizem os dados do município do Rio de Janeiro?”, que a infecção pelo novo coronavírus mata mais na periferia do que em bairros nobres da cidade do Rio de Janeiro. O estudo aponta, entre os motivos, o menor acesso aos serviços de saúde nessas áreas e a maior exposição ao risco da população residente nas áreas menos desenvolvidas da capital.


É a pandemia da desigualdade social, em junho a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) informou sobre os dados que mostravam que havia uma morte para cada três brasileiros negros hospitalizados por Covid-19, enquanto entre brancos a proporção era de uma morte a cada 4,4 internações. Em São Paulo, cidade que na época estaria com o maior número de casos no país, bairros com maior concentração de negros teria mais óbitos pela doença. Dos dez com o maior número absoluto de mortes por coronavírus, oito seriam mais de negros que a média municipal.




Referência: G1


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