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Nova fase de flexibilização no Rio e questionamentos sobre uso de máscaras são levantados

A equipe do Femme News conversou com médicos para saber sobre o assunto


Por Ana Clara Lopes

Foto: Reprodução/ Internet

Com a quinta fase de flexibilização no Rio se aproximando, a taxa de isolamento na cidade também vem caindo. Segundo um gráfico disponibilizado pelo Estadão, com dados deste domingo (16), indicam que a taxa de isolamento na cidade foi de 46,6%.

A reabertura também tem gerado dúvidas a respeito da eficácia da quarentena, que foi implementada como medida para impedir uma maior circulação do vírus, e sobre a utilização das máscaras que passaram a ser uma recomendação sem restrições.


Como forma de diminuir a propagação do vírus, a OMS decretou que todos poderiam utilizar máscaras, incluindo também as de fabricação caseira, assim deixando as máscaras cirúrgicas descartáveis, para os profissionais de saúde.

Porém a utilização de máscaras pela população vem diminuindo e o número de pessoas nas ruas, aumentando.


A equipe do Femme News buscou falar com médicos que atuaram durante a pandemia do novo coronavírus, para levantar alguns questionamento sobre os pontos citados.


Em entrevista, o médico Marcelo Sidnei Dias Junior, clínico geral, que atua na Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, quando questionado sobre como a flexibilização da quarentena pode ser prejudicial, disse que “O problema é que isso é uma hipótese. Uma entre várias. E ninguém sabe quais são os efeitos negativos que uma volta antes de maior segurança à população pode trazer. Precisamos entender como esse vírus vai se comportar com a volta, pode representar uma piora no quadro sanitário. Eu sou a favor de uma parada agora até conseguirmos lidar melhor com essa curva. “

O médico também ressaltou, que em sua opinião, o vírus ainda é um perigo, acreditando na possibilidade de um segundo pico: “Sim, infelizmente, até a criação da vacina, temos que tomar cuidado em tudo.”

Sobre o uso de máscaras, Marcelo ressalta que o uso deve continuar até a situação ter um maior controle, e diz que lavar as mãos e ter sempre álcool em gel por perto devem ser medidas de higiene mantidas sempre que possível.


O doutor Lucas Marques de Oliveira, que atualmente atua no Hospital Federal de Bonsucesso e Hospital Panamericano, falou sobre o uso das máscaras alertando sobre ser um método de prevenção: “A máscara previne a disseminação de partículas transmissoras como gotículas e algumas de uso médico filtram até mesmo partículas mais finas como aerossóis. Evita-se ainda o contato com bocas e nariz constantemente, diminuindo a contaminação.”

E também concorda que seu uso deve ser mantido por algum tempo.

Retirar a máscara em locais públicos, às vezes, é inevitável, para comer ou beber, alguns também preferem retirar para falar ao celular, porém Lucas alerta que “isso deve ser feito o mínimo de vezes possível”





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