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Nos últimos quatro meses da pandemia, três milhões de pessoas ficaram sem emprego no Brasil

IBGE divulga que a taxa de desocupação chegou a 13,7% na quarta semana de julho, atingindo 12,9 milhões de pessoas


Por Andrea dos Santos

Imagem: Agência Brasil

Nesta sexta-feira (14) foi divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a mostra da edição semanal da PNAD COVID19, dados demonstram que cerca de três milhões de pessoas ficaram sem trabalho nos últimos quatro meses de pandemia. A taxa de desocupação chegou a 13,7% na quarta semana de julho, atingindo 12,9 milhões de pessoas. Na primeira semana de maio, quando a pesquisa teve início, 9,8 milhões estavam sem trabalho.


Coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira explicou, “comparando com o início da pesquisa, o saldo da nossa investigação é que a população ocupada está menor, em 2,9 milhões de pessoas. A população desocupada está maior, pouco mais de 3 milhões de pessoas. E a taxa de desocupação também está maior em 3,2 pontos percentuais. Isso num contexto em que a população informal vem caindo também”.


A PNAD COVID19 também mostra que, dos 13,3 milhões de pessoas que se queixaram de algum dos sintomas de síndrome gripal, 3,3 milhões buscaram atendimento médico na quarta semana de julho. Desse total, 159 mil (14,5%) ficaram internadas em algum hospital. No início de maio, quando a pesquisa começou, 26,8 milhões relataram algum sintoma.


A PNAD COVID19 é uma versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada com apoio do Ministério da Saúde, para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal. O IBGE faz divulgações semanais e uma mensal da pesquisa.


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