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Jenyffer Vidal

Nelson Teich depõe na CPI da Covid-19

O ex-ministro foi o segundo a falar na comissão e relata o motivo de ter ficado menos de um mês no cargo.

Foto: Senado notícias

O ex- ministro da saúde, Nelson Teich, foi o segundo ex-ministro da saúde do governo Bolsonaro a depor na CPI. O depoimento de Teich estava previsto para terça-feira (4), no entanto, o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid-19, adiou devido ao grande número de perguntas direcionado ao ex-ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta.


Em depoimento à CPI da Covid 19, o ex-ministro Nelson Teich diz que ficou apenas 29 dias na pasta por não ter total autonomia e ter uma posição contrária ao presidente da república com relação à cloroquina.


Ao responder o relator, senador Renan Calheiros (MDM-AL), o ex-ministro disse que nunca foi consultado sobre distribuição e produção de cloroquina. Ele ainda afirmou que seu posicionamento se estende para outros medicamentos sem comprovações.


No tocante às vacinas, Teich relatou que durante sua gestão começou a fazer contato com empresas.


“No âmbito da vacinação, eu trouxe a vacina de Oxford, da AstraZeneca, para o Brasil por meio dos estudos clínicos. Comecei a abordagem com a empresa Moderna, fiz uma conversa inicial com a Janssen para iniciar a parte de estudos. Lamentavelmente minha passagem foi curta de modo que não pude dar desenvolvimento a esses projetos”. Disse o ex-ministro.


Sobre o ministro posterior, Pazuello, o médico disse que "Ele (Pazuello) foi indicado para mim pelo presidente. Embora ele não tivesse experiência em saúde, eu contava que sob a minha orientação ele executasse de forma adequada o que fosse definido na minha estratégia de planejamento”.


Sobre a estratégia para frear a transmissão do vírus, ele disse que era uma combinação de testagem, isolamento e rastreamento, e que essas medidas deveriam estar em vigor até hoje, pois nada impede que apareça uma nova variante.


Ainda afirmou que imunidade rebanho através de infecções é um erro, uma vez que teriam mais casos do que o sistema pode receber. E um país consegue imunidade da população vacinando e não infectando as pessoas.

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