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México vive uma onda de feminicídio

  • Foto do escritor: Femme News
    Femme News
  • 5 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Com a quarentena os números aumentaram ainda mais, fazendo de abril o mês mais mortal para as mulheres do país nos últimos 5 anos


Por Lua Silva


Reprodução: Twitter

Além da pandemia de Covid-19, México também enfrenta o feminicídio, os números aumentaram nos últimos meses durante o isolamento social. Somente em abril foram registrados 263 assassinatos, se tornando o mês com mais mortes de mulheres pelo crime nos últimos 5 anos. No mês passado, julho, 103 mulheres perderam suas vidas por causa do feminicídio.


Em março, mulheres foram às ruas protestar contra a violência sofridas por elas. As manifestações ocorreram após a morte de Ingrid Escamilla, de 25 anos, e Fátima Cecília Aldrighett, de 7 anos. Ingrid foi morta e desmembrada por seu namorado, fotos da jovem morta foram divulgadas por jornais locais de forma sensacionalista. Fátima, uma criança, foi raptada e torturada, seu corpo foi encontrado em uma sacola plástica.


A forma que o presidente do país, Andrés Manuel López Obrador, lida com a onda de crimes contra mulheres causa revolta na população feminina. Dias antes dos protestos aconteceram, Lopez se pronunciou sobre a morte de Ingrid e Fátima de forma indiferente, comparando com outros problemas sociais. O presidente acusa o governo anterior por fragilizar a sociedade mexicana.



Mapeamento de onde algumas vítimas do feminicídio foram encontradas mortas / Reprodução twitter

Além disso, afirmou que 90% das chamadas de emergência são falsas e, que a ênfase nos casos de feminicídios se trata de uma manipulação da mídia contra o seu governo. Cerca de 26.171 ligações denunciando violência contra a mulher foram realizadas somente em março, 21.772 em abril.


1.006 mortes foram causadas pela violência contra o gênero feminino em 2019. Nos últimos anos os casos aumentaram em 137%, cerca de 10 mulheres são assassinadas por dia no México. Grande parte dos casos não são resolvido, poucos criminosos pagam pelo crime cometido.


Referências: UOL, BBC e Estado de Minas



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