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Megan Rapinoe completa 35 anos

  • Foto do escritor: Femme News
    Femme News
  • 5 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Relembre momentos de sua trajetória no esporte e na vida


Por Julia Mota

Foto: Divulgação / US Soccer WNT

A capitã da seleção feminina de futebol dos EUA, Megan Rapinoe, completa mais um ano de vida neste domingo (05). Ativista pelos direitos das mulheres e LGBTs, a atleta ganhou bastante visibilidade durante a Copa do Mundo Feminina da França, em 2019.


Uma das grandes responsáveis pela conquista dos Estados Unidos na Copa, foi artilheira da competição com seis gols. Rapinoe sempre fez críticas ao presidente Donald Trump abertamente, além de não contar o hino do país e nem colocar a mão no peito durante o torneio, atitude que começou em apoio ao jogador da NFL, Colin Kaepernick, e continuou por ela não se sentir representada pela bandeira. A atleta ainda declarou que não iria à Casa Branca caso fosse campeã. Em resposta, Trump declarou que ela deveria ganhar antes de falar. A capitã da seleção não só venceu a competição como levou pra casa também a Bola de Ouro e a Chuteira de Ouro.

Foto: Michael Regan - FIFA/FIFA via Getty Images

Rapinoe é voz ativa dentro do esporte pela igualdade entre homens e mulheres, visto que a disparidade ainda é muito alta em todos os sentidos. Em 2016, chegou a entrar com uma ação junto com outras colegas de equipe como Alex Morgan, que acusava o organismo responsável pelo futebol norte-americano de discriminação salarial.


Também já fez críticas à Fifa, pela entidade ter colocado três finais no mesmo dia, Copa feminina, Copa América e o torneio da Concacaf.

“Não sei como a Fifa permitiu isso. Ouvi que eles simplesmente não pensaram no problema, o que é inacreditável. São coisas como essa que mostram que não recebemos o mesmo nível de respeito. Não sentimos o mesmo respeito que os homens por parte da Fifa. É uma Copa do Mundo, cancelem todo o resto!", disse Megan.


Foto: Getty Images

A atleta também levou o prêmio The Best em 2019, e durante seu discurso declarou: “Sinto que, se realmente quisermos ter uma mudança significativa, o que acho que é mais inspirador seria se todos, mais do que Raheem Sterling, Koulibaly, ficassem tão indignados com o racismo como eles. Se todos os outros fossem assim. Se todos estivessem tão indignados com a homofobia quanto os jogadores LGBTQ. Se todo mundo estivesse tão indignado com a igualdade de remuneração ou a falta dela ou a falta de investimento no esporte feminino além das mulheres, isso seria a coisa mais inspiradora para mim. Sinto que esse é o meu pedido a todos. Temos uma oportunidade incrível de sermos jogadores profissionais de futebol.”


Assumidamente homossexual desde 2012, após vitória sobre a França no dia do orgulho LGBT a jogadora disse “Vai Gays!” e destacou: "Você não pode ganhar um campeonato sem gays no seu time, nunca aconteceu antes, nunca. Isso aí é ciência!”. Vale lembrar que em 2015, ela teve seu nome incluído no Hall da Fama nacional de Gays e Lésbica no Esporte.


Foto: Getty Images


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