O corpo foi encontrado carbonizado e os policiais suspeitam que o crime foi motivado por homofobia
No primeiro dia do mês em que se celebra o Dia Internacional de Combate à Homofobia e Transfobia, foi encontrado o corpo carbonizado do jovem ativista do MST de apenas 25 anos. Lindolfo Kosmalski, que também lutava pelos direitos da comunidade LGBT, já havia se candidatado como vereador pelo PT em 2020 no município de São João do Triunfo, localizado no interior do Paraná.
O corpo foi baleado e carbonizado dentro do seu próprio carro, que foi descoberto na rodovia PR-151. Apesar de o responsável pelo assassinato ainda não ter sido identificado, a Polícia Civil suspeita que o crime foi motivado por homofobia devido a violência cometida. No Brasil, a cada 23 horas é registrada pelo menos uma morte por homofobia, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) realizada em 2019. O mesmo ano em que o STF finalmente decidiu criminalizar a homofobia e a transfobia.
Nas redes sociais, a demonstração de revolta aumenta enquanto o povo exige que a justiça seja feita:
Na nota de pesar publicada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), é destacada a origem humilde do rapaz, que trabalhava como professor na rede estadual de ensino do Paraná. Kosmalski tinha uma voz ativa dentro do movimento, chegando a participar inclusive de cursos e encontros do Coletivo LGBT Sem Terra e Jornadas de Agroecologia. Para conferir a nota na íntegra clique aqui.
Comments