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94% dos brasileiros mudaram seus hábitos higiênicos. Mas será que irão mantê-los? Confira
Com a chegada da pandemia – quando uma doença atinge diversos continentes em massa em uma transmissão progressiva – de Covid-19, em março de 2020, a rotina dos brasileiros passou por uma mudança abrupta em seu curso, mudando o rumo de diversos segmentos, a exemplo, econômico, profissional e social. Para além desses fatores, foi possível notar também uma transformação em um âmbito mais pessoal: hábitos de higiene. Diante da situação, foi preciso incluir ações diferenciadas para diminuir o risco do contágio do novo coronavírus, adotando medidas como, por exemplo, a higienização dos produtos que vêm da rua, o cuidado com os calçados (a utilização de um para o ambiente doméstico e outro para o público), o uso de álcool 70% ou em gel. Ainda que alguns brasileiros já tivessem esses hábitos rotineiramente, se tornaram mais expressivos no cotidiano nacional após o decreto da pandemia.
Em outros países, como o Japão, os habitantes já utilizavam um item que não estava na lista dos cuidados brasileiros: o uso de máscaras. Os habitantes têm o costume de fazer o uso de máscaras de proteção para além da pandemia atual, em quadros de gripes ou resfriados, como medida de cuidado nos ambientes públicos. Aqui, no Brasil, historicamente já houve outros cenários em que foi sugerido o uso de tal equipamento de proteção, como na pandemia da gripe espanhola e, também, a utilização de álcool em gel e distanciamento, não compartilhamento de itens pessoais (como copos, talheres etc.) em 2009, na alta de casos da H1N1.
Em julho de 2020, foi sancionada a Lei Nacional de Quarentena, que prevê a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção individual em espaços públicos, devido à sua eficácia em muitos casos.
Pensando em como a rotina de higiene poderia não só ter afetado, mas transformado as noções de cuidado com a saúde, o Femme News elaborou um questionário para desenhar quais as mudanças foram mais captadas e quais seriam mantidas pensando em um futuro depois da pandemia. Confira os hábitos que fazem com mais frequência:
1° Álcool em gel;
2° Lavar as mãos com mais frequência;
3° Higienização de coisas que vem da rua;
4° Não usar em casa roupas e calçados que utilizaram na rua;
Em uma pesquisa mais ampla, realizada pelo Instituto Qualibest, 94% dos brasileiros mudaram os costumes de higiene. E dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o hábito de higienização das mãos pode reduzir em até 40% a infecção por vírus e bactérias que causam doenças como gripes, resfriados, conjuntivites e viroses. Esse é um fator que pode trazer mais qualidade de vida para a sociedade, tanto é que foi criado o dia mundial da higienização das mãos, e, nós, do Femme News, falamos sobre a sua importância aqui.
Por isso, especialistas apontam que a permanência dos cuidados tomados durante a pandemia poderá nos beneficiar futuramente em diversos outros contextos.