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Hospital de campanha do Maracanã deve voltar a receber pacientes com Covid-19

TJ nega pedido do estado do Rio para desativar unidade de campanha


Por Giovanna De Luca

Reprodução: Governo do Estado Rio de janeiro

Na sexta-feira (21) a Justiça do Rio determinou que o hospital de campanha do Maracanã, na Zona Norte do Rio, continue aberto. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) pretendia iniciar a desmobilização no dia 12 de agosto, como foi o caso da unidade de campanha de São Gonçalo que já começou a ser desmontada.


A decisão que nega o recurso do governo estadual para conseguir desativar o hospital de campanha do Maracanã foi tomada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJRJ), desembargador Claudio de Mello Tavares. No texto, ele fala da "imprevisibilidade das consequências da pandemia". Em seguida, disserta sobre a persistência do quadro de calamidade, já que nenhuma região do estado está classificada como risco baixo de transmissão do novo coronavírus.


Tavares citou a “falta de compromisso dos gestores públicos” com o número de leitos e também um constante aumento no número de mortes causadas pela doença: “Afinal, o que se apresenta é que, lamentavelmente, chegou a ser alcançado em dado momento o patamar de 1.000 mortes/dia em todo o país, fato assustador a demonstrar que, conquanto as consequências da doença sejam imprevisíveis, há um constante acréscimo de número de infectados e óbitos.”, afirmou.


Em nota, a SES informa que vai cumprir a decisão judicial e manterá o hospital de campanha do Maracanã aberto, mas que vai recorrer. "No momento, estão sendo mantidos plantões com 15 profissionais por turno para atender os pacientes, o que ainda não se revelou necessário em função dos baixos índices de ocupação e por haver vagas disponíveis para atendimento de covid-19 na rede regular de saúde. Haverá recurso a instâncias superiores com a finalidade de cassar a liminar vigente", informa a secretaria.


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