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"Guerra fria" de Estados Unidos e China retoma com leilão de 5G no brasil

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    Femme News
  • 22 de jul. de 2020
  • 3 min de leitura

Essa disputa ocorre entre dois países muito bem sucedidos no âmbito econômico: Estados Unidos e China, as duas economias mais ricas, atualmente.


Por Ana Modesto


Projeto vetor criado por freepik – br.freepik.com

Inclusão da empresa chinesa Huawei no leilão vira ponto chave para a retomada de guerras econômicas e tecnológicas entre os países asiático e americano. O próprio presidente Trump cria campanhas contrárias ao grupo, ocasionando restrições à Huawei ao redor do mundo, como também é vetado no mercado americano. E a justificativa para tal veto, é que a empresa asiática não garante segurança aos seus equipamentos colocando em risco temas considerados sensíveis(segurança pública, relações exterior, privacidade individual, por exemplo). No entanto, instituição privada chinesa promete dar um salto tecnológico.


Em defesa a empresa chinesa, empresas de diversos países discordam de sua suposta insegurança e diretor global de cibersegurança e soluções da companhia, Marcelo Ikegami Motta diz:


“As acusações são infundadas. Todo o crescimento que tivemos ao longo dos últimos dez anos mostram que governos, operadoras e parceiros tiveram todo interesse em avaliar a Huawei de uma forma bastante intensiva”


Trump intensifica seus ataques à Huawei em 2018 quando Meng Wanzhou, executiva da companhia e filha do fundador Ren Zhengfei é detida no Canadá sob acusação de supostas violações as lei de sanções dos EUA. Desde então, ela é acusada de espionagem e roubo de segredos de seus concorrentes pelo Governo da China. Por isso, ocorrem as ameaças de bloquear parcerias no setor de inteligência com quem não se limitar a inclusão da Huawei em seus leilões.


Empresas como a sueca, finlandesa e sul coreana, que são respectivamente chamadas como Ericsson, Nokia e a Samsung não são empresas, necessariamente, americanas mas que encontram-se na luta tecnológica contra a empresa asiática em nome dos EUA, uma vez que sabe-se que não só simpatizam como também esperam pela promessa americana de financiamento. Essas empresas tanto como a Huawei, são fornecedoras de serviços e equipamentos e estarão servindo companhias telefônicas de todo o brasil, que no momento atual, possui apenas redes 3G e 4G, que também foram importantes para sua época, e foram criadas em 2007 e 2012, possibilitando tanto celulares tornarem-se microcomputadores portáteis como por popularizar e acelerar o acesso a internet móvel.


Segundo Anatel o leilão deve ocorrer até junho de 202, onde cinco blocos de frequências serão leiloadas para que as companhias brasileiras como a: Claro, Vivo, Tim, Oi e Algar operem, e assim os "carros" ou dados circulem no país, pois ,atualmente, estão bloqueadas.


Essa tecnologia 5G tanto como as outras, chega para aperfeiçoar as anteriores e traz promessas de conexão completa, denominado por "internet das coisas", pois tudo está conectado ao mesmo tempo, tanto computadores, como geladeiras, máquinas de lavar ou televisões "Smart".


O brasil está no centro dessa disputa, após aceitar a nova tecnologia de frequência de celular no país. Porém, para o brasil isso poderia ser uma boa "tacada", na qual sabe-se que esse novo mercado poderia atrair tanto investimentos de até 180 milhões de reais como já possui mais aparelhos celulares que seu número de habitantes, possuindo ao todo 225,3 milhões de aparelhos para 209,5 milhões de pessoas, ou seja, tem-se a mais 15,8 milhões a mais de Smarthphones que cidadãos, sem contar, claro, que ela é uma tecnologia barata, comparada as suas outras concorrentes no mercado.


Entre os especialistas quase unanimemente concordam que essa nova frequência é um assunto de segurança nacional, através da fala:


"É a guerra fria do século XXI porque se trata da escolha o padrão tecnológico de dados. É tão importante que vemos presidentes de vários países debatendo essas questões”, diz Flávio Basílio, ex-secretário do Ministério da Defesa.


De acordo com o portal de notícias EL PAÍS, o Ministério das Comunicações e a Agência Nacional de Telecomunicações demonstram não haver um consenso interno sobre limitação à Huawei, no qual não foi descartado o veto, porém a decisão final será uma questão dependente de análises de diversos outros órgãos estatais(Gabinete de Segurança Institucional, Relações Exteriores, por exemplo).


Por ter um funcionamento e aparência mais com um software do que com um hardware, a rede 5G é mais vulnerável a ataques. A sua evolução baseia se em programas de computadores, não precisamente em equipamentos Ou seja, à distância, um hacker poderia ter acesso a esses dados, caso a rede não fosse segura, pois de modo bruto, seria como instalar vírus em computadores para copiar os arquivos salvos na máquina.


Fonte: El país.


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Mandarim Player
Mandarim Player
Jul 22, 2020

Aonde o mundo vai parar...

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