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No Dia Internacional da Mulher, o Femme News traz uma homenagem a Frida Kahlo, essa artista que demonstrava sua vida e dor em suas obras tão originais e marcantes
Seu nome verdadeiro era Frida Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, mas adotou apenas Frida Kahlo como nome artístico. Seu pai era alemão e sua mãe uma espanhola e eles viviam com sua irmã, Cristina, em Coyoacán na Cidade do México. Aos 6 anos de idade, Frida é acometida pela poliomielite e a doença deixou uma sequela em seu pé. O acidente que a deixou por muito tempo em um hospital foi aos 18 anos, quando um ônibus perdeu o controle e bateu deixando Frida em estado grave.
Mesmo sem poder andar, Frida conseguiu uma forma de expor sua arte. Através de um espelho pendurado em sua frente e cavalete adaptado, Frida começou a pintar a sua própria imagem. Ela dizia: “Para que preciso de pés quando tenho asas para voar”. Sua primeira pintura foi o “Autorretrato em um Vestido de Veludo” de 1926.
Aos 21 anos, Frida filia-se ao Partido Comunista Mexicano onde conhece Diego Rivera, um importante pintor do Muralismo Mexicano. E aos 22 anos Diego e Frida se casam, começando assim os anos mais tórridos da vida de Frida.
Durante o casamento Kahlo sofreu três abortos que mexeram muito com seu emocional. Dois deles ocorreram na na Cidade do México e um nos Estados Unidos, onde o casal viveu durante 4 anos devido às exposições que Diego fazia no país.
O casamento entre Frida e Diego não era um conto de fadas. Diego era extremamente infiel e isso causava grande sofrimento a Frida. Durante os anos em que esteve casada, Frida se relacionou com outras pessoas – homens e mulheres – muitas delas eram as amantes de Diego, demonstrando assim sua bissexualidade. A infidelidade de Diego era tamanha que o pintor teve um caso com a irmã de Frida, Cristina Kahlo.
Durante um tempo, Frida viajou mundo a fora expondo seus trabalhos, e nesse período ela escrevia cartas à Diego. Em uma delas, o trecho dizia o seguinte: “De qualquer modo, como você consegue seduzir tantas mulheres sendo tão feio?”. Em 1939 os dois se separam e Frida dá a seguinte declaração: “Diego, houve dois grandes acidentes na minha vida: o ônibus e você. Você sem dúvida foi o pior deles”.
Muito deprimida, Frida passou a viver na Casa Azul, onde nasceu. Em 1953 teve a perna amputada na altura do joelho, devido a uma gangrena. Um ano depois, Frida morre em 13 de julho de 1954, em sua casa que hoje abriga um museu em sua homenagem.
A vida de Frida Kahlo rendeu um filme, de mesmo nome, feito em 2002 estrelado pela atriz mexicana Salma Hayek. O filme ganhou dois Oscars de Melhor Maquiagem e Trilha Sonora Original.
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