O país é o líder no número de óbitos e infectados pela doença
Os Estados Unidos alcançaram, nesta sexta-feira (25), a marca de 7 milhões de infectados por Covid-19. O país continua sendo a nação com mais casos e mortes pela doença que já infectou mais de 32 milhões e matou mais de 985 mil pessoas em todo o mundo. Na última terça (22), os EUA também atingiram a marca de 200 mil mortos pelo novo coronavírus.
Nova York, que se tornou o epicentro da pandemia em abril deste ano, é o estado com mais mortes dos EUA. O estado que já registrou uma média de 11 mil casos em 24h apontou, na última semana, uma média de 790 infectados devido à quarentena, à reabertura controlada e ao aumento de testagem. Califórnia, Flórida e Texas, os três estados com mais habitantes da nação estadunidense, também acumulam a maior quantidade de mortes dos EUA.
Aproximadamente 90 mil crianças com necessidades especiais e estudantes do jardim de infância retornaram, nesta última segunda-feira (21), às escolas da cidade de Nova York. Os demais estudantes, cerca de 1,1 milhão, terão o início do ano letivo de forma remota, mas os alunos terão a possibilidade de retornar às escolas nas próximas semanas.
Os Estados Unidos apontaram, na última semana, uma média de 41.336 infectados e 782 óbitos pelo novo coronavírus. No auge da pandemia, o país chegou a registrar 78 mil novos casos e 2.700 mortes diárias, representando uma queda nos números. No entanto, a situação ainda é alarmante, visto que o número de novos casos voltou a aumentar nestes últimos dias em comparação com as últimas semanas.
Donald Trump, o presidente dos Estados Unidos, afirmou, na última terça-feira (22), que a China deve ser responsabilizada pela pandemia do novo coronavírus durante um discurso na Assembleia Geral da ONU.
"O governo chinês e a Organização Mundial da Saúde, que é controlada pela China, falsamente declararam que não havia evidência de transmissão entre humanos. Depois, afirmaram falsamente que as pessoas sem sintomas não poderiam espalhar a doença. A ONU precisa responsabilizar a China pelas suas ações. Os que atacam o bom histórico ambiental dos EUA e ignoram a poluição na China não estão interessados no ambiente. Eles só querem punir os EUA. E eu não vou tolerar isso", declarou Trump.
Em resposta a Trump, Wang Wenbin, o porta-voz da chancelaria chinesa, afirmou em um comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores da China que “lamentavelmente, os Estados Unidos desconsideraram os fatos e inventaram mentiras. Impulsionado por motivos políticos obscuros, [Trump] usou o palanque das Nações Unidas para fazer acusações infundadas. A China se opõe firmemente a essas manchas. Tais atos mostraram novamente que o unilateralismo e o bullying são as maiores ameaças ao mundo”.
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