Estudante de engenharia civil cria respirador emergencial de baixo custo
- Femme News
- 27 de jul. de 2020
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Robson Muniz afirma que a intenção é “fazer uma coisa bem acessível que possa servir em postos de saúde, hospitais, no atendimento a pessoas infectadas pela Covid-19”
Por Carolina Gandra

Robson Muniz, estudante de engenharia civil da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), desenvolveu um respirador emergencial de baixo custo para combate à Covid-19. O estudante utilizou recursos nacionais para o desenvolvimento do aparelho, o que resultou o baixo custo.
O respirador emergencial criado por Robson Muniz tem o custo médio de R$ 2,5 mil reais, cerca de 28 vezes mais barato que os adquiridos pelo Ministério da Saúde, com o custo de R$ 69,6 mil convertido em reais.
Muniz explicou à Agência Brasil que utilizou um motor de vidro elétrico de carro, peças mecânicas e uma bolsa de ressuscitação manual conhecida como “bolsa Ambu”. Ele também explicou que a intenção é “fazer uma coisa bem acessível que possa servir em postos de saúde, hospitais, no atendimento a pessoas infectadas pela Covid-19, desde a unidade de pronto atendimento até a unidade de terapia intensiva”. De acordo com o estudante, cada aparelho é produzido em menos de uma hora.
O estudante também afirmou que espera a certificação da Anvisa, que possivelmente chegará nesta semana, para procurar investidores que possam financiar a produção em grande quantidade. Os testes foram realizados Universitário Cajuru (HUC) e o Marcelino Champagnat, os dois hospitais da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).
Por que utilizar respiradores para o tratamento da Covid-19?
Esses equipamentos ajudam o infectado a respirar de modo artificial, já que o novo coronavírus danifica pulmões, brônquios, bronquíolos, alvéolos e traqueia. O vírus pode causar uma infecção quando atingir o pulmão, impedindo que a oxigenação do sangue. Portanto, o infectado ofega e precisa usar o respirador, em caso do sintoma de falta de ar.
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