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Foto do escritorAndrea dos Santos

Eleições reforçam centro e o fortalecimento da pauta identitária

Avanço de transexuais, mulheres negras, indígenas e mandatos coletivos nos Legislativos municipais


Foto: Tiago Queiroz/ Estadão

Segundo analistas ouvidos pelo Estadão, as urnas apontam para o fenômeno: o crescimento da chamada política identitária nas Câmaras Municipais. Ao menos 25 transexuais e travestis foram eleitos vereadores em todas as regiões do País. 


Mulheres negras, indígenas e mandatos coletivos que é mandato compartilhado é uma forma de exercício de cargo eletivo legislativo, em que o representante se compromete a dividir o poder com um grupo de cidadãos. também obtiveram sucesso em 13 capitais – onde candidaturas que encamparam pautas LGBT, feministas ou antirracistas figuram entre os 10 mais votados para os Legislativos municipais.


Dois anos após a eleição que consolidou a política da  extrema-direita que elegeu o atual presidente Bolsonaro   a votação em primeiro turno das eleições municipais indicou que esse movimento se enfraqueceu, mostrando  preferência por nomes conhecidos da política convencional elegendo  mais representantes de centro.


Para o professor Claudio Couto, cientista político da FGV relatou ao Estadão, houve um retorno do eleitor à política convencional, em vez da antipolítica representada em discursos associados ao bolsonarismo, com alto grau de moralismo. “Mas não se trata exatamente de uma fuga dos extremos.  


Graziella Testa cientista política da FGV, chama atenção para o crescimento do PSOL nas eleições. A cientista política avalia que o sucesso nas urnas de candidaturas ligadas a pautas identitárias se insere no contexto de crescimento do partido, mais ligado a esses temas. “Em municípios maiores, o PSOL teve um ganho, e é o partido que traz essa pauta de forma prioritária, mesmo no Congresso Nacional”, ressaltou.



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