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Suellen Martins

Eduardo Pazuello pode deixar a ativa do Exército, após manifestação pró-Bolsonaro

Ao participar do evento, o ex-ministro desobedeceu ao artigo 45 do Estatuto dos Militares

Foto: ANDRE BORGES / AFP

A participação de Eduardo Pazuello na manifestação pró-Bolsonaro, que aconteceu domingo (23), no Rio, rendeu muitas críticas. Segundo o vice-presidente Hamilton Mourão, o ex-ministro admitiu à cúpula do Exército que ter participado do evento foi um erro. Mesmo assim, um dos comandantes, o general Paulo Sérgio Oliveira, abriu um processo administrativo contra o ex-ministro da Saúde.


Na manhã de ontem (24), o general se reuniu com o ministro da Defesa, Walter Braga Netto para conversar sobre o ato de Pazuello. Quando for notificado, ele será ouvido pelos seus superiores e depois será decidido se haverá punição ou não. De acordo com o artigo 45 do Estatuto dos Militares, são “proibidas quaisquer manifestações coletivas, tanto sobre atos de superiores quanto as de caráter reivindicatório ou político”.


“É provável que seja (punido). É uma questão interna do Exército. Ele também pode pedir transferência para a reserva e atenuar o problema”, disse Mourão.


Desde que era ministro da Saúde, havia uma pressão para que Eduardo Pazuello deixasse a ativa do Exército. Os generais afirmavam que a participação de um oficial ativo no governo poderia gerar uma visão errada das Forças Armadas, como se fossem pertencentes a o governo Bolsonaro, especificamente.




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