E se todo mundo fosse Beth Levitt?
- Femme News
- 28 de jun. de 2020
- 2 min de leitura
Livro de Samanta Holtz traz a pureza do romance leve
Por Natália Tristão

Samanta Holtz é uma premiada autora brasileira nascida no Dia Mundial do Livro. Com seus seis livros publicados, encanta o público com suas histórias de amor sincero e genuíno. A equipe do Femme News destaca a história de Amelie Wood, personagem principal de “Quero Ser Beth Levitt”.
O livro, lançado em 2013, tem 543 páginas e foi publicado pela Editora Novo Século. Mas, afinal, o que significa ser Beth Levitt?
Amelie Wood não teve uma infância muito boa. Ainda criança, foi morar em um abrigo para meninas, após o falecimento de seus pais. Já tão pequena, Amie via-se sozinha no mundo, sem nenhuma recordação material daqueles que mais amou na vida, exceto um livro. "Doce Acaso" foi a melhor lembrança que Julia poderia ter deixado para sua filha. Ela só não imaginava que a história de Beth seria tão importante na vida da pequena Amie.
O livro se tratava de um antigo romance que contava a história de Beth Levitt, uma jovem bailarina com muitos sonhos e poucos recursos, que vê a vida mudar por completo na noite em que, sentada nos degraus em frente à sua casa, atira no chão o anel que ganhara de um sedutor mentiroso com quem iria ao baile, naquela noite.
Um rapaz que passa pela calçada devolve a joia caída e, notando tanta tristeza, pergunta o que houve estava acontecendo. Encantada, Beth aceita a gentileza, sem imaginar que aquele com quem dançaria a noite toda – e por quem se apaixonaria perdidamente – era ninguém menos que o príncipe Edward.
Quando atinge a maioridade, Amie precisa deixar o abrigo que foi seu lar por tanto tempo, e suas irmãzinhas de alma não abrem mão de uma festa de despedida. Na hora de soprar as velas, a moça precisa fazer um pedido. Como uma tarefa nada difícil, Amie nem precisa pensar muito antes de disparar mentalmente para si mesma: Quero ser Beth Levitt!
Uma história surpreendente e cheia de emoções, com novidades e especulações diferentes sobre o final a cada página. Se eu pudesse dar uma nota, eu não daria. É um livro que não merece avaliações, apenas ser vivido. E isso não é muito difícil!
Holtz faz toda sua delicadeza e dedicação transparecerem na sua escrita, e digo porque tive o privilégio de conhecê-la. Fui capaz de ver em seus olhos que escreveu cada palavra com atenção e coração, preocupada com a leitura do público.

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