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Foto do escritorFemme News

E agora, José?: Há 33 anos faleceu um dos maiores poetas brasileiros, Carlos Drummond de Andrade

Além de poeta, também era contista e cronista, e é lembrado como um dos maiores escritores do Brasil. Drummond veio à óbito vítima de um ataque cardíaco em 17 de agosto de 1987, no Rio de Janeiro


Por Raissa Martins


Carlos Drummond de Andrade. Foto: Claudia

Nascido em Itabira, Minas Gerais, em 31 de outubro de 1902, Carlos Drummond é considerado um marco na literatura e poesia brasileira, fazendo parte da lista dos grandes escritores do século XX. Hoje, dia 17, faz exatos 33 anos que o autor de diversas obras conhecidas morreu, aos 85 anos de idade, por insuficiência respiratória, no Rio de Janeiro.


Drummond fez parte da segunda fase do modernismo, chamada "Poesia dos 30" (1930-1945), que é vista como um momento de grande importância da poesia brasileira. Foi escritor de textos infantis, prosas, crônicas e poesias. Estreou seu primeiro livro poético chamado "Alguma poesia", em 1930, o qual obteve um marco na produção literária e poética dessa época, dando início à leitura com o Poema de Sete Faces. Tornando-se o grande representante da Poesia dos 30.


Filha e esposa de Drummond. Foto: Templo Cultural Delfos

Em 1987, Maria Julieta, filha de Drummond, morreu por conta de um câncer, Carlos entrou em grande tristeza com a perda. Doze dias após a morte da filha, o poeta sofreu um infarto e morreu. Mas suas obras continuam vivas na memória e nos corações de leitores em todo o mundo.


"Quando o Carlos Drummond de Andrade morreu, fizemos um ‘boa noite’ diferente. No final do jornal, sussurrei: ‘E agora, José?’ Senti vontade de fazer aquilo, e fiz. E ninguém esperava isso. Fizeram uma fila para me cumprimentar, e até hoje me sinto honrado. O Alexandre Garcia, o Paulo Henrique Amorim, o Armando Nogueira, enfim, todo mundo fez fila para me abraçar. ‘Que jogada!’, disseram. Tenho isso dentro de mim”, disse o apresentador Cid Moreira.


Algumas obras do autor:


  • Alguma poesia (1930)

  • Brejo das almas (1934)

  • Sentimento do Mundo (1940)

  • Confissões de Minas (1944)

  • A Rosa do povo (1945)

  • Poesia até agora (1948)

  • O Gerente (1945)

  • Claro Enigma (1951)

  • Contos de Aprendiz (1951)

  • A Mesa (1951)

  • Passeios na Ilha (1952)

  • Viola de Bolso (1952)

  • Fazendeiro do ar (1954)

  • Viola de Bolso novamente encordoada (1955)

  • Fala, amendoeira (1957)

  • Ciclo (1957)

  • Lição de coisas (1962)

  • Antologia Poética (1962)

  • Obra Completa (1964)

  • Cadeira de Balanço (1966)

  • Mundo Vasto mundo (1967)

  • Poemas (1971)

  • As Impurezas do Branco (1973)

  • Amor, Amores (1975)

  • A Visita (1977)

  • Contos Plausíveis (1981)

  • Amar se aprende amando (1985)




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