Aparelho foi desenvolvido com menor custo do que importados para captar incêndios e ajudar brigadistas na tomada de decisões
Por Ana Clara Lopes
Com a onda de queimadas acontecendo de forma constante na Amazônia, brigadistas precisam agir de forma rápida para conseguir controlar e apagar as queimadas, que sofreram um aumento em relação ao ano passado.
Segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), no mês de junho o aumento foi de 19,6% em relação ao mesmo mês em 2019, resultando em 2.248 focos ativos.
Para combater os incêndios de forma mais eficaz, foram feitos diversos estudos com base em conhecimentos de combatentes.
O professor da Universidade do Estado da Amazônia, Jair Maia, em entrevista para o Estadão disse que, “Para tomar a decisão, é preciso ter informações sobre a umidade do ar, a altura e a temperatura das chamas, a velocidade em que se propagam e a velocidade e direção do vento”.
Maia e dois de seus alunos, Patrícia, meteorologista, e Guilherme Guimarães, engenheiro de software, estão desenvolvendo um drone para mapear a floresta, com baixo custo, além de incluir um dispositivo para medir quanto de gás metano está sendo liberado da queimada.
“Nosso desafio era que custasse menos de R$ 5 mil, mas, com a alta do dólar, se ficar perto de R$ 9 mil ficarei feliz”, afirma Maia para o Estadão.
Se o projeto for eficaz e tiver preço acessível, o casal Patrícia e Guilherme pretendem cirar uma startup para comercializar o drone.
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