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Donald Trump mantém celebração do Dia da Independência

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    Femme News
  • 4 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Mesmo com o recorde de novos casos por dia no país, o presidente não dispensa as comemorações e vai contra as recomendações de evitar, e causar, aglomerações


Por: Natasha Silveira

Foto: Nicholas Kamm/AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu ir contra as medidas restritivas da pandemia e visitou o Monte Rushmore, na sexta-feira (3), para uma celebração antecipada do Dia da Independência, que é celebrado no dia 4 de julho. A celebração contou com fogos de artifícios, embora não seja recomendada por se tratar de uma terra seca correndo risco de incêndios e pela fumaça causada que pode agravar doenças respiratórias, o local é conhecido por possuir os rostos esculpidos de quatro presidentes históricos no país, George Washington, Thomas Jefferson, Theodore Roosevelt e Abraham Lincoln, e Trump não nega sua vontade de ter seu rosto esculpido junto aos outros ex-presidentes, apesar destes possuírem discursos escravatórios e racistas.


Neste dia 4, o presidente irá participar de um show pirotécnico no National Mall, em Washington, que também terá queima de fogos de artifício com duração de 35 minutos, além de um discurso realizado pelo presidente na Casa Branca. Em ambos os eventos, o governo se responsabilizou em distribuir 300 mil máscaras às pessoas que comparecerem aos locais, porém Donald Trump afirmou que quem preferir não utilizar a máscara não será barrado, assim como ele também se recusa a usá-la. “Nós falamos às pessoas preocupadas que elas podem ficar em casa, mas para aqueles que queiram se juntar à nós, daremos máscaras gratuitas, se eles quiseram vestirem uma. Mas nós não faremos distanciamento social", disse Kristi Noem, governador de Dakota do Sul, à emissora Fox News.


Essa pode ser mais uma estratégia de Donald Trump de se recolocar nas próximas eleições, já que pesquisas apontam que a população não tem sido favorável à reeleição do atual presidente. O motivo disso seria a queda de sua popularidade devido a má gestão feita durante essa pandemia, contando também com os diversos protestos raciais que se tornaram os maiores no país desde o ano 1968. Em ambos os eventos, estima-se uma quantidade considerável de pessoas para que haja uma aglomeração, sendo totalmente contrário ao cenário atual, o país já registrou mais de 53 mil novos casos da Covid-19, se tornando o recorde de apenas um dia, e já tiveram 2,8 milhões de pessoas infectadas, assim como 130 mil óbitos confirmados por coronavírus. O chefe da força-tarefa de combate à Covid-19, Anthony Fauci, relatou ao Senado que se nada for feito a cifra diária pode chegar até em 100 mil novos casos por dia, "Não estamos indo na direção certa".



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