Documentário na Netflix conta a história de Anne Frank que viveu os horrores do Holocausto
- Femme News
- 4 de jul. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 13 de jul. de 2020
Saiba quem foi a jovem Anne Frank, e como seu diário se transformou em um retrato humano dessa época. Tema de documentário narrado por Helen Mirren
Por Karina Oliveira

Um novo documentário, #AnneFrank - Vidas Paralelas, disponível na Netflix com narração da atriz britânica Helen Mirren e direção da Anna Migotto e Sabina Fedeli. A judia Anne Frank nasceu a 12 de junho de 1929, em Frankfurt, na Alemanha. Nesse período, seu país vivia um momento complicado economicamente, com a população sem emprego e a com a pobreza imperando. Fazendo uso dessa situação precária, Adolf Hitler ganha força com discurso populista, ganhando assim cada vez mais apoio, com seu nome sendo cada vez mais adorado. Em seus discursos, o então líder alemão descarregava todo seu ódio pelo povo judeu, afirmando ser deles a culpa pelos problemas enfrentados pelo país e pelo povo.
Em 1942, a garota judia e sua família se instalaram em Amsterdã, escondidos em um apartamento construído atrás de uma biblioteca falsa para tentar escapar da perseguição nazista. No entanto, foram descobertos em 1944 e deportados para campos de concentração. Anne Frank morreu aos 15 anos, acometida por tifo, no início de 1945, em Bergen-Belsen, alguns meses antes de os Aliados libertarem o campo, em 15 de abril. Transformado em livro, o Diário de Anne Frank é uma das obras mais lidas do mundo e foi traduzida para 70 idiomas.
Além de Anne, essa jornada aborda a vida de mais cinco sobreviventes do Holocausto: Arianna Szörenyi, Sarah Lichtsztejn-Montard, Helga Weiss e as irmãs Andra e Tatiana Bucci. Sendo todas elas apenas crianças quando começaram a ser caçadas pelos nazistas. As mulheres, ainda vivas, participam do documentário levando uma narrativa forte aos que assistem.
As diretoras da obra esclarecem que foi uma forma de expor e reacender o debate relativo aos horrores do Holocausto, num momento em que o negativista e a banalização transformaram essa história em um acontecimento trivial. #AnneFrank traz à tona o compromisso da denúncia contra esse crime humanitário e o combate ao legado do Terceiro Reich.
Outros destaques do mês
Pelo visto, julho é o mês das séries documentais. Tantas, que listo algumas abaixo.
Senna: O Brasileiro. O Herói. O Campeão – A história do piloto brasileiro de Fórmula 1 e um dos maiores ídolos do país, que ganhou três vezes o campeonato mundial e morreu aos 34 anos de idade. Estreia: 01/07. Streaming: Netflix.
The Broken and The Bad – Inspirada em “Breaking Bad” e “Better Call Saul”, o documentário apresenta a psicologia dos assassinos de aluguel, golpistas, economia das operações de drogas e outros temas desenvolvidos nas séries de Vince Gilligan. Narrado pelo ator Giancarlo Esposito. Estreia: 09/07 nos Estados Unidos. Data no Brasil ainda não foi anunciada.
Street Food: América Latina – Dos mesmos criadores de “Chef's Table”, os episódios desta série documental mostram a culinária latina local a partir das comidas de rua e os costumes de quem a consome. Estreia: 21/07. Streaming: Netflix.
Somos Um Só – Duas pessoas vítimas de violência lutam para dar voz àqueles que querem mudar o mundo e ativistas ao redor do mundo se unem para apoiar questões sociais. Estreia: 14/07. Streaming: Netflix.
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