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"Ela é advogada Brother" e "Defenda o livro" são as tags que lideram os assuntos do momento nas redes sociais.
Por Catherine Bartosch
Advogada Gizelly Bicalho, a ex BBB, faz campanha para doação de livros que visa renovar a biblioteca dos presídios femininos do estado do Espírito Santo (ES) nesta terça-feira (11).
A ação estará recebendo apoio do público que quiser contribuir com doação de livros de toda natureza, inclusive infantis, já que muitas mulheres ainda estão fazendo o ensino fundamental dentro das unidades prisionais.
Os livros devem ser enviados para o Espírito Santo, Caixa postal 9932, CEP 29060-974. As unidades masculinas também receberão a doação depois que a biblioteca de todas as unidades estiverem renovadas.
"Eu conheço a realidade das bibliotecas dos presidiários e a ânsia que os internos possuem pela leitura. A maioria não trabalha nem estuda dentro das unidades prisionais, mas a biblioteca é um acesso que todos possuem" disse a advogada.
O gesto recebeu o carinho do público que levantou a tag "Ela é advogada Brother" nesta manhã.
Em contrapartida, foi proposta a reforma tributária do governo federal com alíquota de 12% de imposto em cima dos livros. A proposta causou revolta na população já que nem todos têm acesso fácil à leitura, além do analfabetismo que ainda é uma realidade na vida de mais de 11,5 milhões de pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2017.
A elitização sobre os livros é capaz de prejudicar ainda mais o acesso à cultura, visto que o brasileiro lê em média 2,43 livros por ano. O encarecimento dos livros também afetaria as editoras que já lutam para sobreviver na pandemia. O governo receberia 12% desse imposto, mais do que o autor do próprio livro que ganha em média 10% pelos direitos autorais e a capa do livro.
A campanha #Defendaolivro está acontecendo desde às sete da manhã com objetivo também de aparecer no programa da Fátima Bernardes, no telão de assuntos do momento às dez horas, para mostrar a todos que a comunidade de leitores do Brasil existe e se importa.
Fontes: Change.org, G1, Veja Abril e GQ Globo
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