Dia Nacional de Preservação de Acidentes de Trabalho

Entenda mais sobre o dia de hoje e as reivindicações de condições dignas de trabalho

Por Luana Gomes

O dia nacional que relembra à sociedade sobre a importância de medidas de segurança no trabalho tornou-se oficial em 1972, depois de regulamentada a formação técnica em Segurança e Medicina do Trabalho.

Acidente de trabalho pode ocorrer durante o serviço ou no trajeto entre a residência e o local de trabalho, provocando a perda ou a redução da capacidade do trabalho e, em último caso, até a morte. Além disso, as doenças ocupacionais podem ser enquadradas nessa categoria.

Ressaltando que os acidentes podem ser causados por fatores naturais ou por falta de medida de proteção.

Um exemplo recente de falta de medidas de proteção pode ser a luta dos entregadores de aplicativos, quando os mesmos são responsabilizados se por acaso sofrerem algum acidente - nas condições citadas no início do texto - ou um imprevisto com seu instrumento de trabalho. Não há contratos ou assistência, kits higiênicos não foram disponibilizados, quando foram liberados para trabalhar antes da flexibilização, visto que seu serviço é considerado algo essencial durante a pandemia.

Por conta disso, no dia 1° de Julho os entregados fizeram uma greve, para que a importância do serviço que prestam fosse valorizada. E tendo sua paralisação no último sábado, dia 25 de Julho. Para entender melhor sobre os direitos que os entregadores reivindicam, acesse ao link da matéria do dia 1° e do dia 25 de Julho.

A cada 3 horas e 40 minutos é contabilizada uma morte de um trabalhador brasileiro, segundo os dados do Observatório Digital de Segurança e Saúde do Trabalho. O Brasil ocupa a 4ª posição no ranking mundial de registro de acidente.

Só em 2017 foram contabilizados 574.05. acidentes e 1.989 mortes.

Segundo o site Folha do Litoral, o advogado Adriano Marques Baddini relatou que as queixas mais comuns são sobre o fornecimento de equipamentos fora da data de validade, itens usados e danificados ou fora dos padrões estabelecidos legalmente. Outro fato alarmante, é a cobrança pelo fornecimento de equipamentos de proteção.

Os garimpeiros são outros exemplos de trabalho sem preservação do trabalhador. A mineração está classificada a nível 4 - o Ministério do Trabalho classifica atividades laboratoriais, de acordo com o risco oferecido, que não do nível 1 ao 4 - sendo assim, uma das atividades mais perigosas para se exercer.

Grandes parte dos garimpeiros sofrem com problemas pulmonares devido à presença de poeira e fumaça tóxica, por causa dos explosivos usados para destruir as rochas. Aqueles que trabalham em minas subterrâneas obtém diversos tipos de doenças, também pulmonares, chamadas pneumoconioses, agravada pela exposição a agentes físicos, químicos e biológicos.

*Fontes: marinha.mil.com

brasil.elpais.com

cesteh.insp.fiocruz.br

Artigo “Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores de um Garimpo Subterrâneo do município de Peixoto de Azevedo - MT”