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Nesta segunda (17) comemora-se o dia do Patrimônio Histórico, data em homenagem ao dia do nascimento do primeiro presidente do Iphan, Rodrigo Melo Franco de Andrade
Por Caroline Soares
O conceito de patrimônio histórico atribui-se a bens materiais e naturais que de certa forma ganharam grande relevância na história de uma sociedade ou comunidade, fazendo com que seja lembrada tradições e culturas dos antepassados daquele local. Contribuindo também como fontes importantes de pesquisas.
No Brasil, o órgão responsável por esses patrimônios é o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o qual trabalha vinculado com o ministério da Cultura.
Dia 2 de setembro faz dois anos do triste incêndio no Museu Nacional, que causou a destruição de grande parte da história do Brasil e do mundo. O local guardava objetos de extrema importância, como obras artísticas e fósseis. Na época do acidente, acreditava-se que ele poderia ter sido evitado caso não estivesse em más condições de investimento e gestão de riscos. Alguns pesquisadores da UFRJ até queriam que o museu permanecesse destruído para que se lembrassem do descaso do Governo Federal para com a preservação cultural do país.
Vale lembrar que no ano passado a área da cultura sofreu um corte de 23% em sua verba, causando demissões, redução salarial, fechamento de alguns projetos, entre outros casos. Isso porque, o governador, João Dória alegou que a preservação da cultura não era sua prioridade no momento. Neste ano, devido à pandemia, o quadro só piorou e as reduções aumentaram.
Um patrimônio histórico e cultural pode ir de um museu a uma parte de uma cidade, incluindo também livros ou falas de determinadas regiões. A importância da valorização desses bens está na preservação do passado de toda uma nação, um país sem passado, é um país sem futuro. O conhecimento das tradições ou vivências dos antepassados é fundamental na formação escolar e pessoal de um cidadão, por isso cada patrimônio deve ser preservado e cuidado com responsabilidade pelo povo e pelo Estado.
Isso está na Constituição Brasileira: “O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação”.