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Dia da Amazônia: Cresce o número de queimadas na floresta

Agosto teve o segundo maior número de focos de calor dos últimos dez anos


Por Beatriz Costa


Foto:Gabriela Biló/Estadão Conteúdo

Neste sábado (5), é comemorado o Dia da Amazônia. O objetivo da data é conscientizar a população sobre a importância de preservar a maior floresta tropical do mundo. A floresta amazônica concentra 20% da água doce disponível no mundo e cerca de 60% dela se encontra no Brasil. O restante dessa grandiosidade se divide em oito países, sendo eles Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela.


Entretanto, não tem muito o que se comemorar. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que faz o monitoramento via satélite da região, o mês de agosto teve o maior volume de queimadas do ano e foi o segundo maior da década com 29.307 focos de calor.


Há três meses, o exército brasileiro atua na região para conter as queimadas. E o general e vice-presidente, Hamilton Mourão, está no comando do Conselho Amazônia, criado para coordenar as ações federais de proteção e desenvolvimento da floresta. Mesmo com os números alarmantes, Mourão comemorou, em uma rede social, que houve diminuição de 5,16% em relação a agosto do ano passado.


O projeto de lei 2.328/2020, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), está em tramitação no senado. A proposta “proíbe a realização de queimadas na Amazônia Legal no período em que perdurar o estado de calamidade pública originada pela Pandemia do Covid-19”. Na justificação do texto, o senador explica que as queimadas são um método que destrói o meio ambiente e aumenta a emissão de gases do efeito estufa. “Em situação de queimadas mais intensas, como as de 2019, a névoa provocada pelo fogo viaja milhares de quilômetros e atingiu outras cidades, estados e até países”.

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