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Suellen Martins

Devido à corte orçamentário, UFRJ poderá fechar em julho, diz reitoria

Após seguidos cortes, a universidade não conseguirá pagar contas básicas para o seu funcionamento


Foto: UFRJ/Divulgação

Na última quinta-feira, a reitoria na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) anunciou que, devido aos cortes orçamentários realizados pelo governo federal, a universidade poderá fechar suas portas a partir de julho. O comunicado foi publicado pelo jornal O Globo e assinado pela reitora Denise Pires de Carvalho e pelo vice-reitor, Carlos Frederico Leão Rocha.


De acordo com a reitora, “A UFRJ fechará suas portas por incapacidade de pagamento de contas de segurança, limpeza, eletricidade e água. O governo optou pelos cortes e não pela preservação dessas instituições”. O orçamento aprovado para 2021 é de R$ 299 milhões, o que corresponde a 38% da quantia aplicada em 2012. Entretanto, foi ainda mais diminuída após um bloqueio de 18,4% desse valor, resultando em apenas R$ 146 milhões. Em 2011, a quantia empregada à universidade era de cerca de R$ 639 milhões.


Desde o ano passado, a UFRJ tem contribuído expressivamente no combate à pandemia da Covid-19. “Nosso Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, o maior do Estado do Rio em volume de consultas, instalou um novo CTI e mais de 100 leitos de enfermaria para tratamento da Covid-19. A assistência aos pacientes esteve associada à geração de conhecimento científico. Realizamos estudos pioneiros de vigilância genômica, identificando novas variantes dos vírus; desenvolvemos testes sorológicos, e vacinas com tecnologia nacional estão na fase de testes pré-clínicos”, ela explica.


No Twitter, o assunto está entre os mais comentados. Os internautas, entre eles alunos e políticos, demostraram revolta diante do possível fechamento da universidade.

A UFRJ também se pronunciou na rede:

Fazendo uma crítica ao governo atual, Denise Pires concluiu sua declaração dizendo: “A universidade está sendo inviabilizada. Em dez anos, nos restará perguntar onde estará a capacidade de resposta na próxima emergência sanitária e qual será a opção terapêutica milagrosa que colocarão à venda”. Leia o artigo completo na íntegra.


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