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Jenyffer Vidal

Desmatamento na Amazônia tem pior índice no mês de Abril em 10 anos

Instituto Imazon detectou 778 km² de desmatamento na Amazônia, 45% a mais do que em abril de 2020

Foto: Marcio Isensee e Sá / Pixabay

De acordo com o Instituto Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), a Amazônia teve o pior índice de desmatamento no mês de Abril dos últimos 10 anos.


A ONG detectou 778 km² de desmatamento na Amazônia em abril de 2021, ou seja, recorde para o mês. Representando uma alta de 45% comparada ao mesmo mês de 2020, quando o desmatamento somou 536 Km2. Em porcentagem, esse desmatamento simboliza 28% no Amazonas, 26% no Pará, 22% em Mato Grosso, 16% em Rondônia, 5% em Roraima, no Maranhão 2% e 1% no Acre.


Os dados são do SAD (Sistema de Alerta do Desmatamento) que faz o monitoramento da região da Amazônia legal via satélites.


Ainda de acordo com a ONG, o desmatamento ocorreu em maior número em áreas privadas ou sob estágio de posse, no entanto, também foram registrados índices de desmatamentos em Unidades de Conservação e Terras Indígenas.

O que mais chama atenção para os pesquisadores é o alto índice de desmatamento em período chuvoso da região, quando esse ritmo é tradicionalmente menor.


“A gente nem chegou no período de seca, e a taxa de desmatamento já está muito alta. Então, é preciso ter em mente que tem a seca, vai ter mais desmatamento se continuar nesse ritmo, e as queimadas”, diz o pesquisador do Imazon Carlos Souza Jr.


Em fala na Reunião de Cúpula do Clima, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), destacou o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal até 2030.

Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, declarou que a fala de Bolsonaro foi vazia e que madeireiros ilegais e grileiros vivem em momento favorável por não haver fiscalização.


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